PUBLICIDADE
A pandemia apressou a transformação digital e a criação do Grupo Económico e Social da Região de Leiria (GESRL) tem, nos últimos tempos, procurado afinar, através do seu Grupo de Trabalho para a Transformação Digital, a Estratégia Digital 2020-30 para a região.
O plano foi apresentado esta quinta-feira e prevê a criação de um Conselho Regional de Inovação.
Com um “tecido industrial forte” e um “peso político modesto”, com um “custo de vida competitivo” e uma “qualidade de vida diferenciadora”, “Leiria quer estar na linha da frente da transição digital”, sublinhou Jorge Santos, coordenador do GESRL, que entende que este documento “alavancará” a região.
João Mota, do Grupo de Trabalho para a Transformação Digital do GESRL, entende que a “cultura e a arte” serão “alicerces transformadores” para a atractividade de Leiria e para uma sociedade “mais tolerante”.
Uma “liderança forte”, a “literacia digital” e o reforço da ligação entre a academia e o tecido empresarial, bem como a reconversão de alguns sectores-chave serão fundamentais para a competitividade desta região e como ponto fulcral a transformação do Politécnico em Universidade Politécnica.
A criação de um Conselho Regional de Inovação, um “gabinete de estudos e execução para a região”, seria dividido em três eixos.
O primeiro, Skills & Training, visa promover a formação de quadros: o life long learning, mas também fablabs desde o secundário.
O segundo, Innovation Ecosystem & Networking, tem como linhas orientadoras a organização de eventos de impacto internacional dedicados à indústria 4.0, às smart cities e às tecnologias do mar, e programas de intercâmbio com estabelecimentos internacionais de referência, como o MIT.
Por último, Research & Innovation, pretende criar três laboratórios de experimentação e investigação aplicados ao desenvolvimento verde, à sustentabilidade ou centrado no ser humano, na cultura, na arte e na educação.
