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Sem surpresa, atendendo aos condicionalismos impostos pela pandemia, os mosteiros de Alcobaça e da Batalha, registaram, no ano passado, uma enorme redução de visitas. De acordo com dados da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), divulgados pela agência Lusa, em 2020, os dois monumentos perderam, no seu conjunto, quase 470 mil visitantes, comparando com o ano anterior.
A nível nacional, nos monumentos e palácios nacionais tutelados pela DGPC registou-se uma quebra de 70,4% de visitantes em 2020, em relação a 2019.
No Mosteiro da Batalha, o quinto mais visitado do País, houve menos 316 mil entradas, o que representa uma quebra de 76% face a 2019, ano em que teve 416.793
Por seu lado, o Mosteiro de Alcobaça recebeu, no ano passado, 67.026 visitantes, ou seja, menos quase 153 mil (menos 69%) do que no ano anterior.
Ligeiramente inferior foi a quebra registada no Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, que teve uma redução de 53%. Passou de 132.556 visitantes, em 2019, para com 61.869, em 2020, ou seja, menos 70.687.
Segundo as estatísticas da DGPC, 5.101 pessoas visitaram, em média, diariamente, os museus, monumentos e palácios nacionais, quando, em 2019, esse número foi de 15.745 entradas diárias.
De notar que, no ano passado, esses espaços estiveram encerrados entre 14 de Março e 17 de Maio de 2020, na sequência do confinamento decretado pelo Governo para travar a propagação do coronavírus.
Quanto ao número global de visitantes em 2020, por unidade, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, foi o mais visitados, com 234.007 (foram 1.096.283 em 2019), seguindo-se o Palácio Nacional de Mafra com 129.995 entradas (360.845 em 2019).
Entre os cinco mais visitados estão ainda a Torre de Belém, também na capital, com 128.785 entradas (427.235 em 2019), o Convento de Cristo, em Tomar, com 113.783 (365.379 em 2019) e o Mosteiro da Batalha, com 100.427 (416.793 em 2019).
