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A cidade a quem a vive

Alexandra Azambuja, publicitária por Alexandra Azambuja, publicitária
Abril 27, 2016
em Opinião
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A cidade a quem a vive
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O Poder é uma coisa extraordinária. O Poder passa, mas quem o detém em certos momentos convence-se que não, que é eterno. Temos más notícias para o Poder: a cidade tem gente. Gente que lê, que se informa sem filtros, que conversa, que se mobiliza pelas Redes Sociais, pelo telefone, pelas conversas de café, pelos encontros marcados fora de horas, com sacrifício das vidas pessoais. Que gasta telemóvel para fazer o seu papel cidadão que é escrutinar o Poder.

E que vive na cidade, que mania! E se arrancar 40 laranjeiras no Terreiro não vos parece uma grande coisa, atentem no verdadeiro sururu e indignação que o gesto causou e repensem o vosso critério para "grande"… E se o corte das laranjeiras foi o que foi, o que dizer do Plano de Mobilidade? Vamos passar ao Estádio II? Lamentavelmente ninguém que decide Leiria habita na cidade.

Talvez se vivessem a Leiria fora de horas, a Leiria a pé, a Leiria de quem tem crianças pequenas e grandes, a Leiria dos comerciantes, a Leiria de quem tem de conduzir e deixar filhos na escola, soubesse que a maioria das passadeiras são uma aberração; que estacionar perto de escolas é um exercício de coragem diário, que estacionar no centro é um exercício de feudalismo com novos senhores que detêm a concessão dos parques, que atravessar a cidade a pé num dia de sol é um calvário pela ausência de sombras, que o marachão não é aconselhável a partir de certa hora e que há mais vida para além do que avistam das janelas do Largo da República.

Talvez que se fossem com uma criança de três anos passear junto do Parque do Avião percebessem que as margens do rio sem guardas são um atentado à segurança, que o Jardim Luís de Camões se tornou fúnebre pela quantidade de espaços vazios que ocupam o lugar das copas frondosas de antigamente e que há sempre, sempre, um carro mal estacionado na Mouzinho de Albuquerque.

Talvez que quem vive a cidade através de papéis, fechado em gabinetes, não possa sentir na pele o que é viver Leiria. Talvez por isso, o anunciado Plano de Mobilidade e o Parque Subterrâneo pensado para o Largo da Câmara com o corte dos pinheiros mansos (e o corte dos pinheiros é só a ponta do iceberg) pareça uma boa solução a quem tem o poder em Leiria.

Um Plano com contestação técnica, um Plano que se esqueceu de ouvir quem cá vive e que terá o "generoso" prazo de um mês para os leirienses se pronunciarem…

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