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Home Opinião

A cultura são favas contadas!

Joaquim Ruivo, professor por Joaquim Ruivo, professor
Agosto 16, 2024
em Opinião
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1. Por mais que se fale, explique e elogie, a Cultura continua a passar-nos ao lado. Não é paradigma de desenvolvimento. A verdade é que a Cultura é um grande saco, onde se guardam ou vão buscar todas as boas intenções, onde todas as boas vontades – e as bonitas palavras! – vão inevitavelmente dar, mesmo quando não sabemos bem do que falamos. Tal como recorremos aos lenços de papel porque são práticos, higiénicos e se tornaram indispensáveis, também quando se torna conveniente, recorremos à Cultura, neste caso para nos assoarmos de alguma má consciência.

O que sei, por exemplo, porque vários estudos o dizem, é que os jovens portugueses são os que menos visitam os seus museus e monumentos; e que os jovens, na sua generalidade, lêm muito pouco, para além do que são “obrigados” a ler na Escola; e que grande número dos nossos jovens não se interessam por teatro, por artes plásticas, ou outras áreas artísticas.

2. E o que dizer da nossa Cultura lá fora? Como é confrangedor o papel do Instituto Camões, quando comparado com institutos culturais de outros países! A expressão que me ocorre é a mais popular: dá dó ver!

No outro dia, na bilheteira do Mosteiro da Batalha, confrontei um emigrante, com perto dos 80 anos. A sua família ali estava, mas os seus netos, adultos, nem uma palavra sabiam de português. Quando manifestei a minha mágoa, de toda uma língua que se perdeu de avô para o neto, silenciou-me: – “Não culpo só os meus filhos porque nunca mais falaram português aos meus netos. Culpo o Estado português, porque fechou escolas por todo o lado e não há onde aprender o português!”

Lembrei-me então de um ‘almoço de trabalho’, promovido numa cidade francesa por uma associação portuguesa local. Ali também estava um representante dos negócios portugueses em França (por sinal, professor universitário) e o Secretário de Estado das Comunidades, do qual não me recordo o nome porque já se passaram muitos anos. Em todo o almoço não ouvi uma palavra sobre Cultura. Nem ao menos sobre o Mosteiro da Batalha, do qual sabiam eu ser o diretor, e que poderia ser pretexto para se falar sobre História, Património e Identidade.

Apenas Benfica, e a casa do Benfica em Paris, apenas Sporting, e a casa do Sporting em Paris, e por aí fora… e foi ver o seu contentamento e alegria por todo o apoio que davam às comunidades dos portugueses no estrangeiro.

3. Desculpem-me! Estou a exagerar. Nesse almoço, a Cultura, nomeadamente a poesia, esteve sempre presente: o Secretário de Estado, poeticamente, sempre se referia a Diáspora em vez de Emigração.

Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990

 

Etiquetas: BatalhacomunidadesculturadiásporaemigrantesensinoescolaestadoestrangeirofadofutebolJoaquim RuivoLeirialínguamosteiroopiniãoportuguêsregião de Leiriareligião
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