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Home Opinião

A Desinteligência 

Paulo José Costa, psicólogo clínico por Paulo José Costa, psicólogo clínico
Maio 13, 2023
em Opinião
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A controvérsia instalou-se. Georey Hinton, psicólogo cognitivo, professor da Universidade de Toronto, premiado pela sua investigação nos avanços conceptuais da ‘bioinformática’, que tornaram as redes neuronais profundas num componente determinante da computação, um dos maiores responsáveis pelo desenvolvimento da IA na Google, abandonou na passada semana a empresa americana, arrependido pelo trabalho que realizou.

Hinton foi responsável pelo avanço tecnológico que permitiu a criação de assistentes virtuais como o ChatGPT. Na IA, as redes neuronais são sistemas semelhantes ao cérebro humano, na forma como aprendem e processam informações. Permitem que as plataformas ‘aprendam’ com a experiência, mimetizando aquilo que o cérebro humano faria, com a diferença de tal acontecer em microssegundos e em biliões de parâmetros. “Os chatbots ultrapassam o nível de informação que o cérebro humano contém”, afirma na sua entrevista ao New York Times.

“Somos sistemas biológicos e estes são sistemas digitais (sd). A grande diferença é que com os sd, existem muitas cópias do mesmo núcleo de informações, gerando múltiplos modelos sobre o mesmo tema. E todas essas cópias podem ‘aprender’ separadamente, compartilhando o conhecimento instantaneamente. Portanto, é como se tivermos 10.000 pessoas em processo de aprendizagem imediata e sempre que uma pessoa aprende algo, todos acedem ao conhecimento. É assim que esses chatbots podem saber muito mais do que qualquer pessoa”.

Hinton afirma, ainda, que é um especialista em ciência, não em política, e é responsabilidade dos governos garantir que a IA seja desenvolvida e aplicada (sob rigorosos critérios éticos e legais), “com muita reflexão, sobre como impedir que se torne desonesta”.

Recorde-se que a IA está presente em algoritmos das plataformas de streaming vídeo ou música, as entradas no feed das redes (anti)-sociais, ou a inclusão de anúncios publicitários nos motores de busca, e na fomentação de falsas notícias ou dados enviesados.

Em todo o mundo (há excepções a Oriente…), procuram implementar-se medidas governamentais que possam salvaguardar que a IA generativa não constitua um ataque aos direitos dos cidadãos.

A UNESCO solicita aos governos que legislem sobre ética na utilização da IA. Deslumbramento e pânico. Esplendor e caos. O ChatGPT é apenas a ponta do iceberg.

Estão a surgir, diariamente, como vírus, milhares de “ferramentas” de IA que poderão a curto prazo interferir na vida de todos nós, na empregabilidade, na democracia, no conhecimento, na deontologia, na saúde, na economia, enfim, no curso da civilização humana.

A imortalidade do legado de Stephen Hawking não poderia ser mais contundente: “Acredito que o desenvolvimento pleno da inteligência artificial poderá significar o fim da raça humana”.

Etiquetas: conhecimentocópiaséticaferramentasgovernoshumanosIAinformaçõesinteligência artificialLeiriamodelosnúcleosopiniãoPaulo José Costaregião
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