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Home Opinião

A doença crónica da medicina familiar

Francisco Pedro, director por Francisco Pedro, director
Junho 3, 2021
em Opinião
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Os mais antigos conheciam-nos como os médicos da “caixa”, agora são classificados como médicos de família. A missão foi sempre a mesma: cuidar da nossa saúde.

Não terá sido à toa, muito menos obra de pura ficção, que Júlio Dinis imortalizou a figura do afectuoso João Semana, um homem descrito como médico rural, garboso q.b., mas ao mesmo tempo bondoso, abnegado e sempre ao serviço dos outros.

É assim que todos imaginamos o ‘nosso’ médico, mesmo vivendo em contexto mais urbano.

Antes era o sarampo, a varicela … às vezes a papeira, que motivavam uma ida quase certa ao senhor doutor. Quando a doença era outra, por exemplo uma hepatite, podia até ser o senhor doutor a disponibilizar-se para ir a nossa casa.

Hoje, tudo é diferente. Primeiro, é preciso marcar consulta, que pode demorar meses até ser concretizada. Depois, é fundamental estar numa zona onde existam médicos de família disponíveis. Os de agora, diz-se, têm uma média de 1.900 utentes cada um. Coitados!

Não há tecnologia que os ajude a ter presente o nome, quanto mais o historial (não apenas o clínico) de cada paciente.

E, mesmo com esta absurda distribuição, não temos em Portugal especialistas em medicina geral e familiar em número suficiente para garantir o direito a um serviço básico.

Como reconheceu recentemente a ministra da Saúde, há no País cerca de 900 mil pessoas sem médico de família.

Em Setembro de 2016, o primeiro-ministro, António Costa, havia prometido, que até ao final de 2017, todos os portugueses teriam um médico de família.

Três anos depois, a então secretária de Estado da Saúde, adiou a promessa para 2020. Vamos a meio de 2021 e ambas as promessas continuam por cumprir, com repercussões preocupantes na nossa região.

É importante investir em pavimento betuminoso, em projectos de hubs tecnológicos, e, vá lá, até em festivais, feiras e feirinhas. Mas estamos perante um preocupante problema de sanidade.

O verdadeiro médico de família, regra geral, é aquele que acompanha uma pessoa do nascimento até à morte.

É aquele que resolve cerca de oitenta por cento dos problemas de saúde dos utentes. E, neste momento, mais do que nunca, todos deviam ter direito a usufruir deste “porto-seguro”.

Enfrentamos um período sensível, também a nível emocional, e são indisfarçáveis os efeitos no estado anímico e na saúde mental de uma parte da população.

Se as promessas continuarem proteladas no tempo, é o nosso futuro que fica ainda mais hipotecado. E quem vier em último, que apague a luz.

Etiquetas: Francisco Pedroopinião
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