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Home Opinião

A emoção da guerra

Joaquim Ruivo, professor por Joaquim Ruivo, professor
Julho 8, 2022
em Opinião
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Tanta notícia em direto, tantos correspondentes, tantas horas a comentar e a conjeturar, tantas horas a dissecar as mesmas imagens, muitas delas repetidas até à enésima vez.

Ao ponto de, até para nós, afastados do “teatro das operações”, esta ser uma guerra de desgaste, até à indiferença. E isso é o pior que pode acontecer, sobretudo para a nação ucraniana.

A Europa está numa embrulhada. Para os EUA, lá longe, este desgaste até nem é mau. A Rússia vai-se enfraquecendo militarmente e economicamente e, a médio prazo, deteriora-se também internamente a imagem de Putin e o seu poder.

Mas, se eu fosse ucraniano, já munido de armamento de médio alcance, estaria tentado a atacar posições em território russo. É simples: basta fazer sobrevoar os obuses, entretanto chegados às mãos do exército ucraniano, sobre as linhas da frente e fazê-los cair nas posições de retaguarda, já na Rússia.

Se eu fosse ucraniano, porque se trata de sobrevivência, também deixaria provavelmente de ter pruridos em evitar bombardear as cidades russas junto à fronteira, mesmo com mortes civis.

A guerra alimenta-se do ódio e, aparentemente, face à barbárie do exército russo na destruição das cidades e mortes de civis, se eu fosse ucraniano, talvez desejasse atacar de bom grado as cidades russas.

Felizmente sou português e consigo distanciar-me desse desejo de retaliação e vingança. Estas opções de atingir os civis para tentar mudar o curso da guerra não são legítimas e atentam contra os mais elementares princípios dos direitos humanos e civilizacionais, mas como são tão utilizadas! Os alemães e os japoneses fizeram-no na 2.ª Grande Guerra sem rebuços e os aliados também.

Os americanos fizeram- -no no Vietname e os russos, mesmo há pouco tempo, na Síria, sem grandes problemas de consciência. O ódio na guerra alimenta-se não somente contra os “senhores” da guerra, mas, infelizmente, contra as nações, contra o povo comum.

Em guerra, os “problemas de consciência” deixam, demasiadas vezes, de fazer sentido.

Agora vai falar o ‘especialista’ Joaquim Ruivo.

Claro que existe o perigo da escalada e é provável que tal venha a acontecer: caso a Ucrânia não capitule, caso a Rússia não recue. O que irá inevitavelmente confirmar-se, até porque a Bielorrússia está a ser empurrada para o atoleiro.

Porque Putin não pode perder a face (só se morrer entretanto!) e os ucranianos, legitimamente, apelam à solidariedade universal. Esta guerra é um absurdo. Pois é. Mas acreditem! Não há nenhuma guerra que o não seja.

Ainda assim, os que atacam e os que defendem têm motivações diferentes e o direito internacional diz-nos que a Ucrânia tem todo o direito a defender-se. Bom senso tem a China.

O bom-senso do tigre.

De quem espera para ver: em como isto tudo vai parar, até ao momento em que se possam afirmar como potência dominante.

Neste caso, então, é desejável não esperarmos para ver.

 
Etiquetas: A emoção da guerraguerra da ucrâniaJoaquim Ruivoopinião
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