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Home Opinião

A ilusão de unidade

Paulo Henrique por Paulo Henrique
Julho 16, 2016
em Opinião
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A ilusão de unidade
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A estátua de Discobulus de Miron, criada com as regras da antiguidade clássica, as regras de proporções equivalente à perfeição, inspirada a partir das partes fragmentadas de diferentes corpos, escolhendo as melhores partes do corpo que servem depois para criar o corpo perfeito com base nos princípios do escultor grego Polykleitos, tratado Kanon (Cânon), um contemporâneo do escultor Miron. Isto iguala também o estudo de Leonardo da Vinci Homem Vitruviano.

O desenho é baseado nas correlações de proporções humanas ideais com a geometria descrita pelo antigo arquiteto romano Vitrúvio no Livro III do seu tratado de Architectura, Vitruvius descreveu a figura humana como sendo a principal fonte de proporção entre as ordens clássicas da arquitectura.

Em Franskenstein de Mary Shelley, o jovem estudante de ciência Victor Frankenstein cria uma criatura grotesca. Este corpo de ficção é também criado a partir de partes de corpos para vir a ser essa criatura não bela. Frankenstein "o monstro" refere-se ao seu criador como "o Adão de seus trabalhos", mas em vez disso é "o anjo caído", como a Europa é agora um anjo caído, dividida e manipulada, numa ilusão falsa de unidade. RoboCop é a versão americana do 'corpo perfeito', metade humana, metade máquina.

Este personagem fictício do filme com o mesmo nome, RoboCop, começa como um ser humano chamado Alexander James Murphy, que é morto no cumprimento do seu dever por uma gangue de crime. Subsequentemente, Murphy é transformado numa entidade, cyborg RoboCop.

A ação tem lugar na antiga cidade de Detroit. Todos sabemos o que se passou em Detroit nos últimos anos. Também em Detroit, o filme Só os Amantes Sobrevivem, onde o personagem Adam (vampiro), tenta sobreviver encerrado na sua casa, fora do sistema. Um sobrevivente casado durante séculos com Eve (vampira), mas vivendo em mundos à parte.

O desejo de Adam é de se conectar através da sua música, com o perigo de reconhecimento sempre que sai para ir buscar o sangue de que precisa a um hospital. Ele mostra o seu desprezo pelos seres humanos corruptos que ele se refere como zumbis. Zumbis sem coragem, fragmentados nos seus desejos, nas suas necessidades reais e em oposição aos outros seres, sem nenhum respeito de qualquer nível. Como podemos deixar que a nossa vida comece a ser validada pela tecnologia (Bio-power/Foucault) e pelos tecnocratas? Em troca, continua a fácil teatralização das nossas vidas, sem pensarmos na real consequência da partilha de conteúdos e do nosso lugar real – o corpo.

Em A Civilização e os seus Descontentamentos, Freud faz uma observação central, a tensão entre o indivíduo e a civilização num contexto também de fragmentação (1ª Guerra Mundial). É verdade que longe de um certo xamanismo, estamos agora a viver sob a era da tecnologia.

Em 2016 assistimos a outro tipo de inquietudes, que confrontam a nossa voz interior e as novas identidades a que somos expostos. A cada um cabe repensar, sem esquecer a oportunidade única de sermos um corpo, com a consciência de que não é uma ilusão fragmentada mas uma unidade real que nos conecta.

Etiquetas: ilusãoopiniãopaulo henrique
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