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Home Opinião

A maioria

Mariana Violante, activista por Mariana Violante, activista
Julho 3, 2020
em Opinião
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Todo o político que se preze sabe o que a maioria das pessoas quer, sente, vê.

O problema é que a maioria é tão grande, que pessoas com leituras tão opostas da realidade quanto Jerónimo de Sousa e André Ventura conseguem ter razão no mesmo assunto (atenção: não estou a comparar estas duas pessoas!).

Se não, vejamos: na manif do dia 27, por razão de falta de comparência das “pessoas comuns”, o cabeça de geleia provou que tanto o camarada como a faixa da manif têm razão, quando dizem que à maioria dos portugueses nem se lhes ocorre querer ser confundida com corjas racistas.

Como este, há muitos outros exemplos de que a maioria das pessoas é pai para todo o filho.

Resta então à dita maioria saber ler a realidade, para perceber em qual, de entre todos os políticos que sabe o que a maioria quer, deve apostar quando deixa o voto na urna.

Mais: a maioria tem de saber ver nessa realidade qual é o seu papel individual (ai que caminhos escorregadios por onde eu me estou a meter!), para poder passar a exigir a esses políticos aquilo que eles sabem que ela quer! Não sei se me faço explicar…

O que é preciso saber é: se a maioria não é, não quer ser, nem se expressa de forma racista (e leia-se também aqui classista), como se vai posicionar face à realidade de um país que, tendo leis categoricamente antiracistas, condena a maioria dos seus habitantes racializados à exclusão, à discriminação e à precariedade?

Infelizmente não vos posso dar os números concretos dessa realidade, porque lá no INE onde se fazem os Censos acham que o que é mesmo (mesmo!) racista, é perguntar se a pessoa é racializada.

Faço-vos então um convite: vão até às 19 freguesias que estão neste momento obrigadas – perdão aconselhadas – a um confinamento mais musculado, e digam-me que maioria é que lá mora. Digam-me se não é de lá que vem a maioria.

A maioria de pessoas racializadas, a maioria mais vulnerável, a maioria operária, a maioria precária, a maioria das pessoas que são obrigadas a andar em linhas de transportes a abarrotar, para trabalhar nas áreas que sustentam a outra maioria (isto são muitas maiorias, é confuso…), que já pode ir à praia, ao restaurante.

Temos, então, um problema de estrutura racista e classista? E o que é que sustenta a estrutura?

O silêncio de cada um dos que fazem a maioria.

Etiquetas: Mariana Violanteopinião
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