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Sónia Gonçalves Pereira, Médica, investigadora por Sónia Gonçalves Pereira, Médica, investigadora
Fevereiro 24, 2023
em Opinião
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O nosso ministro da Saúde disse recentemente que em Portugal se fazem demasiadas cirurgias. Não entendendo como quantifica o sr ministro o que é demais ou de menos nos Cuidados de Saúde, a verdade é que tal afirmação nos merece grande reflexão. Não sobre o número de cirurgias. Muito menos quais cirurgias. Mas sim sobre o quanto recorremos ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Aquele de que tanto nos queixamos e criticamos. Mas que não sabemos “o bem que nos faz”. E muito menos a enorme sorte de o termos.

Em Portugal ninguém tem que se preocupar se, por um qualquer infortúnio, partir um pé. Tranquilamente, ainda que provavelmente com muitas dores, dirigimo-nos a um qualquer Serviço de Urgência de um qualquer hospital e somos atendidos. A qualquer hora. Ininterruptamente. E antes disso, se dúvidas tivermos, ligamos para um serviço também extraordinário, conhecido de todos: Saúde24. Também a qualquer hora. Também ininterruptamente.

Já no hospital, um administrativo faz a nossa admissão, um enfermeiro a primeira triagem do problema e de seguida um médico medica-nos para as dores, avalia-nos e encaminha-nos para eventuais exames complementares de diagnóstico, feitos por técnicos especializados, com recurso a equipamentos topo de gama (caríssimos, acreditem), e aos quais somos acompanhados por técnicos auxiliares. Se preciso for, somos ainda avaliados por um especialista, ou até internados ou transferidos para hospitais centrais, se a situação for demasiado grave para ser tratado no hospital a que recorremos.

Depois disto tudo, se for precisa uma cirurgia, é feita. Sem olhar a custos. Será disto que o nosso ministro se queixa? Que ninguém olha a custos? Não sei. O que sei é que se este infortúnio de partir o pé nos acontecesse, por exemplo, nos Estados Unidos, a nossa primeira preocupação não seria recorrer a um hospital. Seria evitá-lo. Com o máximo das nossas forças. A todo o custo. Mas um custo diferente. Não só financeiro mas também, e mais grave, da própria saúde… Porque nos Estados Unidos, partir um pé pode significar uma dívida para a vida toda. Lá, facilmente uma ida a um Serviço de Urgência pode ascender a milhares de dólares (faturados à pessoa…). Cá custa 0 euros (abençoados impostos…).

Talvez seja por isso que tanto mal dizemos do nosso SNS. Porque é gratuito. E o gratuito nunca se valoriza, critica-se. Reclamamos das longas horas à espera de ser atendidos. Mas esquecemo-nos dos tantos outros que estão também a ser atendidos, e que têm os mesmos direitos que nós de o ser. Também a qualquer hora. Também ininterruptamente. Esquecemo-nos ainda de todas as pessoas necessárias ao nosso atendimento. E da necessária articulação entre todas para que esse atendimento, completo, adequado e gratuito, aconteça. E de como também todas essas pessoas precisam de pausas. Ir ao café, à casa de banho…

O custo disto tudo? Não sei. Só sei que tenho muita sorte em ter um SNS sempre de portas abertas para me atender e cuidar. O resto? Do resto falamos depois…

Etiquetas: admissãocirurgiaconsultacríticacustosenfermeiroesperagratuitohospital Saúde 24médicoopiniãosaúdesnsSónia Pereiratriagem
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