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Home Opinião

À mão

Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Abril 27, 2021
em Opinião
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Imagino que se contem por milhares as coisas que não nos parecem importantes mas são. Talvez não sejam sempre importantes e, certamente, não o são para todos nós de igual modo.

Mas não é por isso que devem ser ignoradas. Usar a mão para escrever é uma delas.

Não sei se é por ter regressado agora mesmo da escola, o messiânico epicentro da moda da onda tecnológica, mas pareceu-me ter sentido falar-vos disto.

Até porque creio que grande parte de nós tem consciência que se escreve cada vez menos à mão e, é claro, cada vez pior.

Mesmo sem gráficos e estatísticas manhosas que suportem a ideia, parece-me que falta pouco, se é que falta alguma coisa, para dia em que o menosprezo pelo manuscrito se torne discurso dominante.

Muitos pais aceitam já, no mínimo com bonomia, a falta de cultivo da arte de desenhar símbolos gráficos demonstrada pelos seus filhos como coisa natural num mundo crescentemente dominado pelos teclados.

Convém antes de mais sublinhar que não estamos a lidar com universos antagónicos e que saber uma coisa e tirar dela proveito é tão válido para o domínio tecnológico como para o do corpo e, neste caso, da mão.

Escrever à mão é um exercício fundamental para estímulo de áreas cerebrais e de mecanismos cognitivos e sensoriais a que recorremos inúmeras vezes quotidianamente com resultados inteiramente dependentes da nossa habilidade de os controlar.

Quando se escreve escolhe-se uma forma de letra e desenvolve-se o movimento adequado da mão, escrever estimula num apelo constante a memória, porque é preciso recordar palavras e como se escrevem, e facilita a integração de novas informações.

Aprende-se a detectar erros, a corrigi-los e a alterá-los. Chama-se a nós, muitas vezes de forma pouco racional, uma planificação e uma organização frequentemente ignorada que nos leva a modificar conteúdos e expressões.

Desenvolve o domínio da motricidade fina porque temos de manter a mão numa posição determinada e controlar a força que se exerce sobre o papel.

Todas estas coisas, e muitas mais, se aplicam quando se escreve à mão e algumas delas aplicam-se igualmente quando se escreve nas teclas. Mas só algumas.

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
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