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A minha banda favorita é a melhor banda do Mundo e acaba de lançar o melhor álbum do ano.
Deste, do anterior e dos próximos dois… pelo menos.
A minha banda favorita é a minha banda favorita há 25 anos e nunca deixará de ser a melhor banda do Mundo. Nunca.
Seguramente que qualquer um de vocês pode dizer o mesmo das vossas bandas ou artistas favoritos.
E que ninguém vos diga o contrário.
Eu tenho muitas bandas que adoro, mas, em diferentes épocas, sempre tive uma que se destacava.
Aquela que ouvia todos os dias, de quem tinha os discos todos, sempre ordenados por data de lançamento e num lugar destacado da prateleira.
Aquela cujas letras, de todas as músicas, enchiam as contracapas dos dossiers do Liceu.
Foram os Cure, os Smiths, Pixies, os Sonic Youth, os Pavement…
Nenhum destes grupos deixou de estar nas minhas preferências, obviamente, mas nenhum conseguiu o “trono” durante tanto tempo. 25 anos.
Desde aquele Natal de 1997 em que o meu irmão me ofereceu o primeiro disco (segundo da banda, editado em 1996, ano em que lançaram dois discos em pouco mais de seis meses).
Nunca mais olhei para trás e eles também não.
Quase três décadas a fazerem os melhores discos do Planeta, com as canções mais perfeitas, as capas mais bonitas, os concertos mais fabulosos.
Escrevo estas linhas enquanto ouço a minha banda favorita actuar ao vivo numa rádio norte-americana no dia anterior.
Estão em digressão do lado de lá do Atlântico mas, exactamente daqui a um mês, estarei também eu a vê-los.
Será a décima segunda vez e, para variar, a poucos quilómetros de casa, no Festival VIDA, em Vilanova i La Geltrú. Uma raridade.
Vi-os pela primeira vez em 2001, no Festival de Benicàssim e a última em 2019, na Aula Magna, em Lisboa.
Nunca tive de fazer menos de 300 quilómetros para os ver. O máximo foram 8.760! Só de ida. Desta vez são uns singelos 57.
A minha banda favorita chama-se Belle & Sebastian. É a melhor banda do Mundo.
A Bit of Previous é o melhor álbum do ano.
E ai quem me disser o contrário (inserir emoji do coração).
