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Home Opinião

A pedagogia tradicional faz e anda na guerra e eu, eu detesto-a!

Amélia do Vale, professora por Amélia do Vale, professora
Abril 9, 2022
em Opinião
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Dizem-me que a escola na Rússia é muito exigente e nada facilitista.

Será, mas amputada do dever de colocar o conhecimento técnico e científico em harmonia com os pilares de uma educação humanista, para mim, não passa de uma escola doente incapaz de formar cidadãos livres e inteiros!

Com a sua pedagogia tradicional, amante de mostrar o professor como o único responsável por transmitir o conhecimento e só ele capaz de pensar o correto e ensinar, é culpada por habituar gerações de jovens a sentirem como necessária a existência de uma autoridade máxima a quem devem obediência e por isso, a olharem a opressão como a arma adequada para pôr termo à inadmissível e hipotética insubmissão dos que estão na base da pirâmide hierárquica de qualquer poder.

Então, poder-se-á afirmar que é boa uma escola que anda a ensinar gerações de russos a aceitarem viver assim, incompletos e sem liberdade?

Maldita essa escola que, nestes desgraçados tempos de guerra, me pôs a ser tocada pelas mesmas mágoas que me machucaram na adolescência: a dor de perceber no atual conflito armado uma desumana luta entre irmãos; a impotência de nada poder fazer por um povo que aceita ser liderado por quem o oprime e não passa de um assassino!

Eu sei que são situações diferentes, mas tal como Putin anda a usar a guerra para submeter a Ucrânia às regras do seu idealizado império russo, também um delirante Salazar e o seu sonho de um império português tentou fazer o mesmo aos territórios e povos das ex-colónias portuguesas.

Lembro-me da angústia que me provocava o “ver” morrer física e psicologicamente tantos dos nossos rapazes e dos nossos irmãos e irmãs africanos e da vergonha que sentia por ser capaz de viver num Portugal submisso a Salazar!

Agarrei-me, talvez por isso, à frase de John Kennedy – não perguntes o que a tua pátria pode fazer por ti, pergunta o que tu podes fazer por ela – e pus-me, insubmissa, a crescer!

Já professora, ela foi uma inspiração para querer ser, à minha medida e no meu campo de ação, um recurso para resolver, por exemplo, o problema do insucesso escolar. Mas que insucesso?

Sem dúvida aquele que a adoção, quase exclusiva, de práticas letivas ligadas à pedagogia tradicional, sempre, hão de provocar: pessoas passivas e dóceis treinadas para a submissão ao longo das suas carreiras; crianças insubmissas convidadas pela escola que as rejeitou a treinarem o máximo de técnicas de sobrevivência ao longo das suas vidas!

E eis que uma outra frase de Kennedy – não vamos tentar consertar a culpa do passado, vamos aceitar a nossa responsabilidade pelo futuro – me surge, agora, com um significado inspirador para um desejável caminho.

Pegando nas escolas, por exemplo, será que continuaremos a apelidar de boas as que melhor souberem domesticar (como fazem as da Rússia) os filhos da Nação?

Para mim, não! Essa é a escola da pedagogia tradicional, incapaz de ver em cada criança, mas mesmo em cada uma delas, uma possibilidade de edificação de um futuro mais promissor para a Humanidade.

Essa é a escola dos submissos, é a escola que faz e anda na guerra e eu, eu detesto-a!

 

Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: Amélia do Valeopinião
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