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Home Opinião

A qualidade do regime

Nuno Reis, professor e investigador por Nuno Reis, professor e investigador
Maio 10, 2018
em Opinião
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A qualidade do regime
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No dia-a-dia somos chamados com frequência a avaliar a qualidade de produtos. Afinal, sempre que fazemos uma compra estamos a avaliar qual o produto de maior qualidade dentro do nosso orçamento.

Contudo, como se percebe pelos comportamentos de compra bastante diferenciados, as avaliações de qualidade são altamente subjetivas. Ao longo dos anos, a tentativa de avaliar a qualidade dos produtos foi sendo aprofundada.

Através de especialistas que avaliam a qualidade dos produtos; através de testes comparativos de caráter tendencialmente objetivo; através de comentários de outros consumidores (em jeito de peer review); e, recentemente, recorrendo a grandes bases de dados e sistemas de processamento de informação.

E, contando com a humana competitividade, são cada vez mais as coisas que são avaliadas na lógica comercial: escolas, universidades, museus, cidades, todos querem ser “o melhor”, nem que seja numa categoria específica!

Portugal parece ser particularmente sensível a esta lógica de avaliação da qualidade de diversas questões, depois do furor que causaram os records do Guiness (guardo com especial carinho a maior feijoada, o maior pão com chouriço, a maior omelete e o maior magusto!).

 [LER_MAIS] Discute-se anualmente o ranking das escolas, surgem notícias sobre as melhores cidades para viver, e exultamos quando Lisboa é o melhor destino turístico de uma qualquer revista. Há, contudo, uns quantos rankings que causam menos emoção (e notícias!) mas que são talvez um pouco mais importantes.

Por exemplo, a Economist Intelligence Unit avalia anualmente a qualidade da democracia e concluiu que Portugal é uma “democracia com falhas” – uma espécie de segunda divisão atrás das democracias plenas – uma categoria semelhante a França e Itália, mas também a Timor-Leste e ao Botswana. E indica, também, quais os principais pilares para que nós não sejamos uma democracia plena: baixa participação política e pouca cultura política.

O que significa que o principal problema da democracia portuguesa está, curiosamente, nos cidadãos e não no Estado. Será que algum dia teremos a mesma preocupação com a avaliação da qualidade da Democracia em Portugal do que com o ranking da melhor cidade para visitar à quarta-feira?

*Professor e investigador 
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

Etiquetas: Nuno Reisopinião
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