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Home Opinião

A tradição portuguesa do Halloween

Joaquim Ruivo, professor por Joaquim Ruivo, professor
Novembro 10, 2023
em Opinião
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É algo que me perturba, também como educador: que determinadas tradições, que nada têm a ver com as nossas, se imponham definitivamente na cultura das novas gerações. Fazem mais os docentes de Inglês pela afirmação, nas nossas escolas, das tradições anglo-saxónicas, que fazem os docentes de Língua Portuguesa e Português na promoção das “nossas” tradições culturais.

De um lado, sem qualquer constrangimento, o ensino da língua inglesa vincula-se à promoção das tradições anglo-saxónicas, sejam elas quais forem. Faz parte dos currículos. E, portanto, nas escolas portuguesas, a vivência do Halloween, por exemplo, já se assume como “festividade” intrínseca à escola portuguesa, que inclui não só os alunos mas os professores, os funcionários e os pais.

Do outro, do lado do ensino do Português, a triste ausência dessa vertente nos currículos oficiais. Erro clamoroso, no que à nossa cultura diz respeito. Só porque preservar algumas tradições ajuda a cimentar o sentido de pertença, ajuda à identificação com um grupo, ou a uma região, ou a um país.

Saber quem somos, enquanto indivíduos ou indivíduos de um grupo, é reconhecer, em 1º lugar, a importância da herança cultural, da herança patrimonial e ter a vontade de a integrar nas nossas vivências actuais. Falamos do património, da música, de práticas sociais, de tradições. E pode parecer perigoso, ou, no mínimo, fora de sentido, falar das “tradições”, até porque os regimes totalitários se aproveitaram delas a seu belo prazer.

E falar de identidade, dizem os sociólogos, é caminhar sobre um terreno movediço onde não se podem garantir certezas absolutas. Mas, na verdade, vemos outros povos, nos seus países, assumirem por inteiro as suas tradições que consideram mais identitárias.

Irlandeses e nórdicos, suíços, austríacos, em muitos países do Leste, em certas regiões da Espanha (até por motivo de afirmação da sua autonomia), são exemplos no vínculo que estabelecem entre os jovens e as tradições que consideram mais suas. Mas o mais triste é que a própria noção de cultura anglo-saxónica se está a degradar.

O Halloween, com as suas bruxas e aranhas, a que já se associam os mortos-vivos repletos de sangue e pus e os dráculas em cujas comissuras dos lábios escorre um fio de sangue, tudo se mistura numa “tradição” que já adultera a própria tradição anglo-saxónica.

Não admira, que em Portugal o Halloween dê uma “abada” ao Bolinho ou ao Pão por Deus. Porque nós, os portugueses, somos assim mesmo: abertos ao mundo e a todas as tradições sem sentido! 

Etiquetas: alunosBatalhabruxasculturaescolaformaçãoHalloweenJoaquim RuivoLeiriaopiniãopatrimónioregião de Leiriatradiçõesvalores
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