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Home Sociedade

Abandonado há 30 anos, antigo Seminário de Leiria continua sem solução à vista

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Junho 12, 2025
em Sociedade
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Abandonado há 30 anos, antigo Seminário  de Leiria continua sem solução à vista
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Paredes e tectos caídos, vidros partidos, buracos no chão, sanitários destruídos, mobília a apodrecer e espaços que não podem ser visitados, pelo perigo que representam. É esta a descrição do estado actual do edifício, localizado na rua Tenente Valadim, que já acolheu seminaristas e o Distrito de Recrutamento e Mobilização Militar (ex-DRM), feita pela voz de Miguel Cardoso, artista plástico que, nos últimos meses, visitou o local por duas vezes, para registar imagens para a exposição O clamor da ruína: que futuro para o antigo Seminário de Leiria?”, inaugurada, este sábado, na Igreja de São Pedro (ao lado da PSP).

No meio da ruína captada por Miguel Cardoso há, no entanto, espaço para alguma vida, que se reproduz em ninhos e nas heras que vão “furando por todo o lado” e tomando conta do edifício, devoluto há 30 anos e para o qual não há solução há vista, como assumiu o presidente da Câmara de Leiria, Gonçalo Lopes, durante a inauguração da exposição, com o autarca a responsabilizar o Estado pela degradação do imóvel e pela falta de uma estratégia de recuperação.

“Não querem preservar nem deixam outros preservar. É um choque que tem de ser ultrapassado”, defendeu o autarca, reafirmando a intenção de transformar o espaço num museu de arte sacra, em articulação com a Diocese de Leiria-Fátima.

Um projecto que, frisou, carecerá de financiamento comunitário, à semelhança do que aconteceu com outro património requalificado pelo município na última década e que foi colocado ao serviço da cultura, como o antigo convento de Santo Agostinho, onde está o Museu de Leiria, o Castelo e a Igreja da Pena e a Igreja da Misericórdia, que acolhe o Centro de Diálogo Intercultural. “Faltam dois edifícios que estão na posse do Estado: o antigo Convento dos Capuchos, cujo projecto para unidade hoteleira não tem evolução, e o ex- -DRM”, lembrou Gonçalo Lopes.

Espaço para formar elites

Remontam ao início dos anos 2000 as tentativas do município para garantir a cedência ou compra do antigo seminário, um edifício construído no século XVII, no rescaldo do Concílio de Trento, e que, segundo Marco Daniel Duarte, director do Departamento do Património Cultural da Diocese de Leiria-Fátima, teve um papel importante na “formação de elites dentro da Igreja e fora da carreira eclesiástica”.

“É um edifício com uma história que fala de uma Leiria intelectual”, afirmou o historiador na abertura da exposição, lamentando que o imóvel esteja “claramente em ruína” e se tenha transformado num “elefante branco” na cidade, a destoar numa artéria “qualificada”. “É uma ferida aberta no meio da cidade”, reforçou o bispo José Ornelas, que apelou a uma união wde vontades, que permita encontrar uma solução para “curar aquela ferida”, de forma a que o espaço “seja fonte de vida e de futuro”.

Das horas que passou no local, Miguel Cardoso ficou com a imagem de um edifício “em ruína, mas ainda recuperável”. “É um espaço incrível, pelo que representa, pela localização e pela envolvente, com o rio a borbulhar ali ao lado”, relata o artista plástico, que tem esperança que “o clamor da ruína dê lugar ao esplendor”, trazendo “nova luz” ao imóvel, que pertenceu à Igreja até 1911. Nessa época foi retirado ao clero em resultado da aplicação da Lei da Separação do Estado das Igrejas e passou para a tutela militar.

Entre outros usos, acolheu os serviços do ex-DRM, onde os jovens tratavam de questões administrativas relativas ao serviço militar obrigatório, função que desempenhou entre 1969 e meados da década de 90. Por volta de 1995, o edifício ficou vazio e caiu no abandono, sendo actualmente propriedade do Ministério da Defesa Nacional, que, em 2019, o integrou na lista de imóveis passíveis de rentabilização ao abrigo da Lei das Infraestruturas Militares.

Mas a câmara, que, em 2011 chegou a propor a sua compra por 510.470 euros, recusa-se agora a entrar na “lógica imobiliária”, com o presidente da autarquia a defender antes a cedência não onerosa do edifício, ou seja, “sem a câmara gastar um cêntimo na sua aquisição”.

Parceria cria laboratório de arte religiosa

A exposição O clamor da ruína: que futuro para o antigo Seminário de Leiria?, que ficará patente até 30 de Novembro na Igreja de São Pedro, resulta de uma residência artística de Miguel Cardoso, com curadoria de Marco Duarte. É a primeira iniciativa pública do Laboratório sobre Arte Religiosa de Leiria-Fátima, que, segundo a vereadora da Cultura, Anabela Graça, pretende “estudar, desenvolver e apresentar soluções com vista à constituição de um projecto museológico que permita a salvaguarda e fruição dos acervos e do património material ou imaterial religioso de várias proveniências”. Ana Bonifácio, Anabela Graça, António Moreira de Figueiredo, Armindo Janeiro, Catarina Carvalho, Catarina Mateus, Marco Duarte e Vânia Carvalho são alguns dos nomes que integram o laboratório.

Etiquetas: antigo semináriodegradaçãoestadoex-DRMimóveisLeiria
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