PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Sociedade

Abandono do glifosato faz germinar queixas entre munícipes

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Setembro 10, 2024
em Sociedade
0
Abandono do glifosato faz germinar queixas entre munícipes
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Apesar de continuar a ser permitido pela União Europeia (UE), o herbicida glifosato, usado na agricultura e também na limpeza dos espaços públicos, para eliminação de ervas daninhas, tem sido desaconselhado por ambientalistas, devido aos efeitos nocivos que traz ao meio- ambiente, à saúde de pessoas e animais. A própria Organização Mundial de Saúde identifica o glifosato como “provavelmente carcinogénico”.

Em vários concelhos do distrito, onde o uso deste químico tem sido substituído por técnicas ecológicas, o crescimento de ervas nos passeios e arruamentos tem sido mais rápido, para desagrado da população. Mas autarcas e ambientalistas são unânimes, o futuro passa pela eliminação de químicos e urge sensibilizar a comunidade para a inevitável mudança.

Na última reunião de Câmara da Marinha Grande, uma munícipe apelou à manutenção de uma via que, entre outros problemas, se bate com o crescimento de erva, que os próprios moradores têm vindo a cortar. Embora tenha delegado a competência de limpeza urbana às juntas de freguesia, a Câmara da Marinha Grande continua atenta ao fenómeno, conta João Brito.

O vereador explica que, num município que pugna pela sustentabilidade ambiental, [LER_MAIS]com duas juntas que são eco-freguesias, como é o caso, a utilização de glifosato entrou em desuso, para dar lugar a “produtos biológicos, mas que são menos eficazes” na eliminação das ervas daninhas. Dado que a vegetação cresce mais depressa entre as aplicações desses produtos e técnicas alternativas, a população reclama.

Para manter todos os espaços públicos sem ervas seria preciso mais mão-de-obra, que não existe, expõe o autarca. Cimentar também não é boa política. “Se alcatroarmos tudo, como se escoa a água no Inverno?”, indaga João Brito, para quem é importante sensibilizar a comunidade para a questão.

As queixas dos moradores são recorrentes também na Nazaré, reconhece Salvador Formiga, que defende campanhas para informar a população sobre os efeitos nocivos do glifosato. Neste município, tem-se optado pela monda térmica (equipamento com aspersor de água a 120º) ou monda mecânica (roçadora). Mas se a aplicação de glifosato elimina as ervas por seis ou sete meses, o efeito da monda térmica dura três, compara o vereador. Mais manutenção carece de mais mão-de-obra nas juntas, o que não se verifica.

“Neste concelho, só usamos herbicidas em zonas onde o impacto é menor, com os avisos necessários, porque pode ter efeitos nos animais domésticos”, frisa Salvador Formiga. “É importante encontrar formas alternativas para eliminar ervas daninhas e não ficar refém do caminho mais fácil”, considera.

Isabel Fonseca, presidente da União de Freguesias de Alcobaça e Vestiaria, informa que, nesta zona, a limpeza pública no perímetro urbano compete à câmara, enquanto a limpeza pública nas áreas rurais é da competência da sua junta. Nesta união de freguesias, “utilizamos glifosato o menos possível, no máximo, duas vezes por ano. Nunca infringimos nas quantidades recomendadas e anunciamos previamente a aplicação. E nas zonas mais movimentadas, preferimos fazer o corte das ervas”, conta a presidente. “A utilização de glifosato na limpeza das zonas públicas é prejudicial, assim como é na agricultura”, reconhece.

Contudo, os produtos e máquinas testadas como alternativos são demasiado caros para juntas e não são tão eficazes.

Este ano, com mais humidade de noite e sol durante o dia, cria-se um “efeito estufa ideal para o crescimento das ervas”, observa.

Quercus desaprova
Pedro Santos, da Quercus, reprova a utilização do químico, lembrando que existem técnicas alternativas, como a monda térmica. Embora esta última requeira “trabalho de continuidade”. A adopção de manta geotêxtil nalguns espaços é outra opção, recomenda.

Se a UE vai permitindo o uso de glifosato é por uma questão de pressão de grandes marcas, acredita. Quanto aos decisores políticos, “têm que ter estofo para aguentar este período de transição, sensibilizando a população e procurando alternativas junto de especialistas, como a Quercus”, sugere Pedro Santos. 

Etiquetas: ambienteervasglifosatoqueixassociedade
Previous Post

ETP Sicó adopta projecto Crianças sem fronteiras de apoio a imigrantes

Próxima publicação

Base Aérea de Monte Real abre portas no próximo dia 15

Próxima publicação
Base Aérea de Monte Real abre portas no próximo dia 15

Base Aérea de Monte Real abre portas no próximo dia 15

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.