O Atlético Clube Marinhense (AC Marinhense) recebeu uma ordem de despejo do Campo da Portela e, face ao sucedido, convocou uma Assembleia Geral extraordinária com os sócios, a 26 de Dezembro, para discutir o assunto.
O JORNAL DE LEIRIA sabe que o proprietário do complexo desportivo e do bar, Juventino Fernandes, tem a intenção de vender o terreno a uma promotora que pretende instalar uma superfície comercial no espaço e o acordo estaria praticamente fechado com o AC Marinhense para uma saída tranquila para novas instalações.
O clube viu-se surpreendido com a ordem de despejo e está a tentar retomar o diálogo com o proprietário, que ordenou a saída até dia 30 de Dezembro.
O clube já reagiu publicamente à ordem de despejo e afirma que esta foi uma “comunicação inesperada, inusitada, e que poderá afectar mais de 200 atletas, respectivos treinadores e encarregados de educação”.
A direcção do AC Marinhense ainda acusa Juventino Fernandes de “querer comprometer o trabalho corrente e o desenvolvimento desportivo da comunidade do ACM”.
“A Direção permanece firme e intransigente na defesa dos interesses do AC Marinhense e dos nossos atletas e informa que tudo fará para garantir a continuidade das nossas atividades no Campo da Portela”, acrescenta o mesmo comunicado.
A ordem de despejo também afecta o Núcleo Sportinguista da Marinha Grande, sediado no Bar 1923, que pertencem ao mesmo proprietário do Campo da Portela.