PUBLICIDADE
  • A minha conta
  • Loja
  • Arquivo
  • Iniciar sessão
Carrinho / 0,00 €

Nenhum produto no carrinho.

Jornal de Leiria
PUBLICIDADE
ASSINATURA
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Abertura
  • Entrevista
  • Sociedade
  • Saúde
  • Economia
  • Desporto
  • Viver
  • Opinião
  • Podcasts
  • Autárquicas 2025
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Jornal de Leiria
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Viver

‘Acaso’: um teatro mais “intenso” e o alerta para problemas sociais

Redacção por Redacção
Setembro 21, 2017
em Viver
0
‘Acaso’: um teatro mais “intenso” e o alerta para problemas sociais
0
PARTILHAS
0
VISUALIZAÇÕES
Share on FacebookShare on Twitter

Em 22 anos, muita coisa mudou. Hoje, há condições para fazer um festival de teatro com uma dimensão totalmente diferente do que era então. Mas, este ano, a mudança é mais “radical”.

Nesta 22.ª edição do Acaso Festival de Teatro, a organização optou por trabalhar com outro tipo de grupos e de projectos, afirma Pedro Oliveira, actor e encenador da companhia O Nariz, que organiza o evento.

Será “um teatro mais duro e em que o acto de representação do actor é mais intenso”. Os temas abordados serão os mais diversos. Sempre com um objectivo: mudar mentalidades. “Nem que seja a nossa. Se conseguirmos mudar a nossa também conseguimos mudar a de alguém. Nem que seja só mais um”, sublinha Pedro Oliveira.

Racismo, violência, migração ou censura – “que continua a existir” – são apenas alguns dos temas retratados nos diversos espectáculos proporcionados pelo Acaso, que mostram as “realidades contemporâneas”.

Além disso, o Acaso quer apresentar projectos que, de outra forma, o público não teria oportunidade de assistir na cidade. É essa a “espinha dorsal” do festival. E é por isso que se torna tão difícil destacar algum, considera Pedro Oliveira.

Ainda assim, O Cravo Espanhol, Cinderella, Cândida ou o Pessimismo, Leôncio & Lena, Estrangeiras e Pedro e o Capitão são, para o responsável, os destaques da programação, não só pelo que transmitem as peças – dada a intensidade dos textos e das representações – como também pelos actores que as interpretam.

Cucha Carvalheiro, Maria João Luís, Ângela Pinto, Sylvie Dias, Ivo Canelas e Pedro Gil são alguns dos principais nomes que marcam presença no Acaso.

Com texto de Romeu Correia e encenação de Maria João Luís, O Cravo Espanhol, pela companhia Teatro da Terra, sobe ao palco do Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, a 30 de Setembro. Ângela Pinto, Gonçalo Ferreira e Sylvie Dias levam a Cinderella ao Auditório Municipal da Batalha, um espectáculo dirigido a crianças a partir dos 3 anos. Cândida ou o Pessimismo é um monólogo, com texto e interpretação de Cucha Carvalheiro. Uma “comédia amarga” que se apresenta no Teatro Miguel Franco, em Leiria.

O Teatro Stephens, na Marinha Grande, recebe Leôncio & Lena, interpretado por André Nunes, Carlos Malvarez e Joana Ribeiro Santos e Estrangeiras, pelas actrizes Ângela Pinto e Sylvie Dias, a partir do texto Os Emigrantes, de Slawomir Mrozek.

No penúltimo dia do festival, Ivo Canelas e Pedro Gil interpretam Pedro e o Capitão, que tem como mote o texto de Mário Benedetti, escritor emblemático da literatura da América Latina.

Diversas dinâmicas

 [LER_MAIS] O Acaso é essencialmente teatro. No entanto, não fecha a porta a outras artes. Este ano, entre os 19 espectáculos dinamizados, há também a apresentação de um livro, uma exposição e lançamento de álbuns de música.

Além de Lullaby de Rui Paixão e da sessão de contos de Jorge Serafim, que já marcaram presença noutras edições, todos os espectáculos se apresentam neste festival pela primeira vez.

O lançamento do livro de textos de teatro de Luís Mourão e Constantino Mendes Alves, com ilustrações de Rui Pedro Lourenço, marca o primeiro dia do Acaso, no Teatro Miguel Franco. Os textos têm sido apresentados no Mosteiro da Batalha, no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota e no Castelo de Ourém.

Faz também parte da programação uma exposição temporária de isqueiros roubados, uma ideia de António Cova no espaço O Nariz – Recreio dos Artistas, em Leiria. Também neste espaço serão apresentados os mais recentes trabalhos musicais de Surma, de El Roupe e de Knok Knok.

O festival marca presença em diversas cidades e localidades: Leiria, Batalha, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Santa Eufémia (Leiria), Fátima (Ourém) e Pisões (Pataias, Alcobaça). “Sempre tentámos ir a vários sítios, para apanhar públicos, realidades e situações diferentes.”

Já nos primórdios do Acaso, quando não existiam as condições técnicas de hoje, se tentava dinamizar os espaços, de forma a não centralizar o festival numa só sala, lembra o responsável.

Em Pedrógão Grande, existe um cariz solidário. Devido aos incêndios que assolaram o Norte do distrito no mês de Junho, a autarquia não terá gastos com a presença do Acaso no concelho. Durante um dia inteiro, vários contadores deslocam-se às escolas do 1.º ciclo para contar histórias. “Somos actores e contadores de histórias e vamos fazer o nosso trabalho que é aquilo que sabemos fazer melhor. E aqueles miúdos também devem precisar de ouvir umas histórias.”

 

Maria João Luís
“Sem teatro ficamos pobres e sem identidade”

Maria João Luís é uma das fundadoras da companhia Teatro da Terra, de Ponte de Sor, Portalegre. Apesar de ser em Lisboa e no Porto que o teatro tem maior visibilidade, para a actriz é fundamental que o teatro continue vivo fora dos grandes centros urbanos, “embora as dificuldades sejam muitas”, afirma a actriz ao JORNAL DE LEIRIA.

Todo o trabalho é feito com “muito sangue, suor e lágrimas” mas que, por vezes, não é reconhecido pelo público. Apesar de, actualmente, já se começar a aceitar o teatro de outra forma, adianta Maria João Luís, “a grande maioria das pessoas ainda acha que isto não é uma profissão” e não tem “noção” do esforço e das dificuldades que se enfrentam. Mas, afirma, o teatro é fundamental. “Sem teatro ficamos pobres e sem identidade. É muito importante que se faça, que se continue a fazer e que se lute por mais apoios para se poder continuar a fazer.”

Em 2016, a companhia Teatro da Terra produziu a peça O Cravo Espanhol, que sobe ao palco do Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, no dia 30 de Setembro pelas 21:30 horas. É uma “trágicomédia” neo-realista de Romeu Correia, que aborda temas diversos, como a luta das classes. A peça conta a história de um homem que quer muito ser toureiro mas que tem fobia a touros. “É um espectáculo muito divertido”, salienta Maria João Luís.

 

PROGRAMA

28 de Setembro
   Leiria, 21:30 horas, Teatro Miguel Franco
Lançamento do livro de textos de teatro de Luís Mourão e Constantino Mendes Alves, com ilustrações de Rui Pedro Lourenço. Durante a apresentação, o elenco irá fazer leituras dos vários textos, acompanhados com projecção de imagens.

29 de Setembro
   Batalha, 21:30 horas, Auditório Municipal
Lullaby, de Pedro Paixão. Um espectáculo criado e interpretado por Pedro Paixão, com música e sonoplastia de Carlos Reis.

30 de Setembro
   Leiria, 21:30 horas, Teatro José Lúcio da Silva
O Cravo Espanhol. Uma produção do Teatro da Terra, com texto de Romeu Correia e encenação de Maria João Luís, na qual o neo-realismo é ponto de partida para uma peça de teatro bem humorada e que faz pensar.

4 de Outubro
   Leiria, 22 horas, O Nariz
Exposição temporária de isqueiros roubados. Durante a apresentação, os visitantes poderão assistir a relatos de indivíduos aos quais já foram roubados isqueiros e de indivíduos que mergulharam no terrível mundo do roubo organizado de isqueiros de bolso. 

6 de Outubro
   Leiria, 22 horas, O Nariz
Lançamento do álbum 14.000 dias entre Terra e Marte de mARCIANO. De forma emotiva e profunda, mARCIANO invoca os sentimentos mais viscerais do ser humano tal como o amor, o medo, o desosto, a solidão, a felicidade, entre outros. O espectáculo ao vivo conta com Miguel Cervini e Duarte Cabaça, elementos de Balla. 

7 de Outubro
   Fátima, 21:30 horas, Sede do Diónis – Centro Comercial Fatimae
Sessão de contos e apresentação do livro O afinador de memórias de Jorge Serafim. 

8 de Outubro
   Batalha, 16 horas, Auditório Municipal
Cinderella. Com texto de Paulo Oom e Hélder Gamboa, a partir do conto de Charles Perrault, e interpretação dos actores Ângela Pinto, Gonçalo Ferreira e Sylvie Dias, a Tenda Produções traz o tradicional conto de A Gata Borralheira, revisitado numa nova versão mágica para toda a família. 

12 de Outubro
   Leiria, 21:30 horas, Teatro Miguel Franco
Cândida ou o Pessimismo. Uma comédia amarga, com texto e interpretação de Cucha Carvalheiro e encenação de Fernanda Lapa.

13 de Outubro
   Marinha Grande, 21:30 horas, Casa da Cultura – Teatro Stephens
Leôncio & Lena. André Nunes, Carlos Malvarez e Joana Ribeiro Santos interpretam o texto de João de Brito, a partir de Georg Büchner, que retrata os dois reinos que dividem o Algarve: Barlavento e Sotavento. 

14 de Outubro
    Leiria, 16 horas, Teatro Miguel Franco
Teatro de marionetas para crianças e adultos. Pedro del Castillo apresenta uma história divertida de amor absurdo e hilariante.

15 de Outubro
   Leiria, tarde e noite, O Nariz
Lançamento do álbum Antwerpen de Surma.

16 de Outubro
   Pedrógão Grande, manhã e tarde, escolas do 1.º Ciclo
Contos do nascer ao pôr-do-sol. Sessão de contos tradicionais universais, adágios, trava-línguas e lengalengas da língua portuguesa.

19 de Outubro
   Leiria, 22 horas, O Nariz
O voo das aves. Com encenação de Pedro Oliveira, António Cova e David Ramy interpretam um espectáculo que está ainda em produção. Uma leitura encenada que dá conta do momento e do estado em que o processo criativo se encontra.

20 de Outubro
   Leiria, 22 horas, O Nariz
Lançamento do álbum Suite 3,14 de El Rupe. Com Samuel Coelho na guitarra, Rui Sousa nas teclas e sintetizadores e Pedro Oliveira na bateria.

21 de Outubro
   Leiria, 22 horas, O Nariz
Leitura pública da peça Libelinhas. Da autoria de Paulo Kellerman e encenação de Pedro Oliveira, Libelinhas retrata um grupo de amigos que se reúne com o intuito de ajudar refugiados, mas que se embrenham nos seus problemas e as boas intenções vão-se revelando inconsequentes.

22 de Outubro
   Pisões, 17 horas, antiga pré-primária
Contos ao pôr-do-sol. Sessão de música e contadores de histórias, tradicionais ou de autor, ao pôr-do-sol. 

27 de Outubro
   Marinha Grande, 21:30 horas, Casa da Cultura – Teatro Stephens
Estrangeiras. A partir do texto de Slawomir Mrozek, o clássico da dramaturgia mundial Os Emigrantes é interpretado, numa nova abordagem, por Ângela Pinto e Sylvie Dias.

28 de Outubro
   Leiria, 21:30 horas, Teatro Miguel Franco
Pedro e o Capitão. Um texto de Mário Benedetti, interpretado por Ivo Canelas e Pedro Gil, este é um espectáculo que pretende explorar os limites da comunicação cénica através das ferramentas do teatro e do cinema. 

31 de Outubro
   Leiria, 22 horas, O Nariz
Apresentação de Knok Knok. Armando Teixeira e Duarte Cabaça, dos Balla, apresentam o novo projecto. O Acaso encerra com o primeiro concerto de Knok Knok, um trabalho homónimo que foi editado em Julho numa edição limitada de 100 cassetes. 

Etiquetas: Acasoculturafestival de teatroLeiriamaria joão luísO Nariz
Previous Post

GNR detecta fabrico de droga em Vieira de Leiria

Próxima publicação

Gentrificação

Próxima publicação
Gentrificação

Gentrificação

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

  • Empresa
  • Ficha Técnica
  • Contactos
  • Espaço do Leitor
  • Cartas ao director
  • Sugestões
  • Loja
  • Publicidade Edição Impressa
  • Publicidade Online
  • Política de Privacidade
  • Termos & Condições
  • Livro de Reclamações

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.

Bem-vindo de volta!

Aceder à sua conta abaixo

Esqueceu-se da palavra-passe?

Recuperar a sua palavra-passe

Introduza o seu nome de utilizador ou endereço de e-mail para redefinir a sua palavra-passe.

Iniciar sessão
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Sociedade
  • Viver
  • Economia
  • Desporto
  • Autárquicas 2025
  • Saúde
  • Abertura
  • Entrevista

© 2025 Jornal de Leiria - by WORKMIND.