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Home Opinião

Acasos aleatórios sem sentido

Nuno Reis, professor e investigador por Nuno Reis, professor e investigador
Abril 18, 2025
em Opinião
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No século XIX, Charles Darwin apresentou uma explicação revolucionária para as características de todas espécies de seres vivos. A teoria da evolução das espécies postulava que um mecanismo – a que chamou seleção natural – permitia que algumas características que dessem vantagem (de sobrevivência e reprodução) aos indivíduos fossem passadas às gerações seguintes.

Uma das componentes-chave nessa teoria é o papel da aleatoriedade, do acaso. As diferentes características vão surgindo através de mutações acidentais, não planeadas e não definidas por ninguém.

Esta teoria foi revolucionária porque, ao colocar no centro de toda a vida na Terra aspetos aleatórios, contradizia a visão prevalecente à época. Afinal, poderia a vida resultar de acasos e não de um plano superiormente concebido? Poderiam as características humanas resultar de uma casualidade e não serem feitas à imagem e semelhança de uma divindade?

Aliás, ainda hoje a teoria de Darwin oferece dúvidas. Por exemplo, de acordo com estudos do Pew Research Center, no Afeganistão apenas 24% dos cidadãos acreditam na teoria evolução, ligeiramente menos do que os 32% dos cidadãos dos EUA.

O ser humano tem dificuldade em compreender a aleatoriedade. Nós estamos biologicamente preparados para detetar padrões, identificar pistas, tirar conclusões. E, portanto, quando algo acontece “por acaso” procuramos o motivo escondido do acontecimento.

Juntemos esta natural necessidade de dar sentido às coisas com a atual voragem mediática e temos as condições perfeitas para tentar entender alterações profundas, como as propostas de Donald Trump. Depois de no primeiro mandato ter iniciado uma guerra comercial com a China, em 2025 Trump resolveu estender a guerra comercial ao mundo inteiro.

Com avanços e recuos, começando por setores específicos e depois alargando para todos os produtos, e com um discurso ameaçador digno de qualquer capo da Máfia, Trump espalhou o pânico nas bolsas, nas empresas, e nas pessoas.

As explicações sobre os motivos de Trump são diversas. Desde querer criar empregos, aumentar as receitas fiscais, proteger o poderio norte-americano. Mas, quando se detetam problemas nessas explicações, surge a hipótese “deve ser outra coisa mais importante que não conseguimos compreender”.

Eu avanço outra ideia: Trump e os seus acólitos estão só a ser aleatórios. Não há um plano, muito menos um plano perfeito e omnisciente. Apesar de vir de um país de fanatismo religioso, Trump é humano – e de grau de evolução duvidoso. 

Texto escrito segundo as regras do Novo Acordo Ortográfico de 1990 

Etiquetas: bolsascomportamentoseconomiaeuajornal de leiriaLeiriamercadosNuno Reisopiniãopadrõespânicotarifastrump
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