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Home Desporto

Adeptos guiam o sonho da ‘mágica’ União

Patrícia Carreira Gonçalves por Patrícia Carreira Gonçalves
Abril 30, 2022
em Desporto
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Adeptos guiam o sonho da ‘mágica’ União
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Cânticos e palmas encheram o Estádio Dr. Magalhães Pessoa no final do Dia da Liberdade com a ambição de um clube que há muito sonha com o regresso aos patamares mais altos de competição no futebol. Mas o ambiente de festa acabou por dar lugar a momentos de silêncio numa partida conquistada com dois golos do Oliveirense.

(Mais) uma derrota da União Desportiva de Leiria (UDL) num jogo decisivo em casa para a subida de divisão. “Desilusão”, descreveram muitos dos mais de 13 mil espectadores que quiseram empurrar os jogadores unionistas à vitória. “Ainda há esperança”, responderam os poucos que estiveram sempre lá, os adeptos que carregam o clube da terra no coração há várias décadas e nunca desistiram de acreditar.

A emoção de apoiar o clube do coração

“Já chorei muito por causa da União”, conta quem acompanha o percurso de um clube que renasceu ao deixar os grandes estádios para jogar nos pequenos campos da distrital, quase ficou sem jogadores e luta por regressar às divisões nacionais.

Uma história que há mais de três décadas é escrita na memória de Francisco Prior, 66 anos.

Em casa do ‘Chico’ toda a gente sabe que se almoça cedo sempre que há jogo. A mulher acompanha-o nos jogos e na ansiedade de cada jogada, os netos já sabem que a melhor equipa é a da cidade do Lis e toda a gente no estádio o conhece por estar sempre de pé e a bater palmas a meio da bancada.

“Eu sou de Leiria, é aqui que tenho os meus amigos, a minha família e ganho o meu dinheiro, porque razão haveria de gostar de outros clubes?”, questiona.[LER_MAIS]

Emocionado, relembra as vezes em que chorou por causa da equipa, as fases finais esfumadas com derrotas e o jogo que terminou com o jogador conterrâneo João Vieira a chorar nos seus braços. Fala deles, dos seus meninos unionistas, com o carinho de um avô, elogia a relação que tem com a malta nova da claque, conta que às vezes até dá nas orelhas dos carapaus quando cantam pouco, enaltece o apoio que tem tido de uma empresa local neste percurso e até relembra o dia em que apareceu com um bolo no aniversário do clube.

Histórias que dariam um livro de recordações que traçam o percurso da UDL que nas últimas semanas contou com o apoio de milhares de pessoas nas bancadas “onde não costumam estar mais de 300 adeptos”.

“Eu gostava muito de continuar a ver este apoio, independentemente dos resultados, e espero que as pessoas não virem as costas ao clube da terra”.

Das amizades ao apoio

“Eu sou do Leiria desde berço”, conta Luís Gonçalves, 51 anos, ao recordar as primeiras vezes que assistiu aos jogos e até entrava em campo com os jogadores. Conhecido por ‘Botas’ é um dos elementos dos Carapaus do Lis, o grupo (des)organizado de apoio à UDL que começou há quase 31 anos com uma brincadeira de amigos.

“Hoje já somos pais, temos de dar o exemplo e os mais novos até querem vir connosco e costumamos brincar que são os jaquinzinhos e as sardinhas”, confidencia entre risos.

À entrada do corredor do estádio dá uma ‘mãozinha’ a orientar os adeptos, mas na hora do pontapé de saída o único foco é o campo.

Rodeado por mais de duas dezenas de amigos, tem nestes dias o convívio e a paixão inerentes ao clube de Leiria. “E isso é muito especial”, garante, “mesmo na ressaca de uma desilusão”.

“Parece que estamos presos por um arame, mas a esperança é a última a morrer”, garante, pronto para apoiar a equipa no próximo jogo.

“Só cantamos para ti, Leiria”

Começou a dar voz à garra e à entrega incansável que o liga ao UDL aos 14 anos. As memórias dos jogos com o avô, as partidas no pelado que existia junto ao antigo estádio e os treinos na formação unionista deram impulso ao amor que perdura “independentemente dos resultados”.

“Não fazia sentido apoiar um clube do qual não tenho qualquer raiz ou ligação”, sublinha Rui Quinta, de 32 anos.

No meio da bancada dos adeptos que cantam com o coração, pertenceu à antiga claque não oficial da UDL, a Frente Leiria, e agora é elemento da direcção da Armata Ultra.

Juntos quebram estereótipos e cantam pela mágica União com a devoção e a magia que faz ecoar o sonho de chegar à primeira divisão. “Só cantamos para ti, Leiria”, ouve-se no estádio que faz de ‘casa’, tal como se ouviu nos campos da distrital e um pouco por todo o País.

“Acredito que na distrital conseguimos encontrar uma nova ligação ao clube porque as pessoas são mais próximas, havia uma festa diferente e o futebol era mais para os adeptos”, recorda sobre “a competição onde o futebol é do povo”.

“A UDL começou do zero, fez um percurso exemplar nos campeonatos inferiores e este é um momento óptimo para as pessoas da cidade começarem a sentir o clube de outra forma”, acrescenta.

Numa cidade grande, o sonho era “mostrar que em Leiria também se vive o desporto, com um clube mais representativo, com a envolvência de massas e a festa semana após semana”.

Os últimos jogos “mostraram que há condições para isso”, mas “é importante que se perceba que futebol não é apenas quando se ganha”.

“Às vezes é difícil sofrer um golo e continuar a cantar como se a vitória fosse nossa, mas cabe a quem vive isto há mais tempo incentivar, elevar este espírito e perceber que na bancada quem vai ganhar somos nós”, afirma, confiante “na energia do 12.º jogador que passa para dentro de campo”.

Pronto para mais um jogo decisivo, num percurso com “alguns baldes de água fria” em fases finais, admite que a única vitória garantida é a da bancada.

“Não peço às pessoas para acreditarem, peço para continuarem a viver o clube, independentemente da divisão e dos resultados. Quanto mais espírito crítico houver e mais pessoas derem a voz, mais os clubes conseguem crescer”.

Adepto junto ao relvado

Atrás do espectáculo do futebol há um adepto ferrenho que trabalha diariamente para garantir que nada falha. Prepara tudo antes dos treinos e dos jogos, certifica-se das operações durante as partidas, garante a arrumação depois de cada encontro e pelo meio espreita as jogadas perto do relvado.

Bruno Ribeiro, 39 anos, conhecido como ‘Balatcha’ já faz parte da família há mais de três décadas.

Começou a andar por ali “com uns sete anos”, foi apanha bolas, ajudou o antigo roupeiro e acabou por assumir essa função “com dedicação ao clube da terra e do coração”.

“Conheço muitos jogadores e treinadores e é muito bonito quando eles vão embora e não se esquecem de quem cá está e vai ficando”, assume.

Feliz por ver o estádio cheio nos últimos jogos e sentir de perto o apoio da bancada que chega ao relvado, não hesita em assumir que acredita na subida e ambiciona “ver o Leiria onde pertence”.

É com esse objectivo que a equipa unionista vai a Setúbal no domingo para defrontar, a partir das 19 horas, o Vitória FC.

Se conseguir garantir o segundo lugar da série terá ainda duas ‘provas de fogo’ para subir de divisão: ganhar o ‘playoff’ com o segundo classificado da série 1 e depois derrotar a equipa em fase de despromoção da divisão superior.

Etiquetas: adeptosarmata ultracarapaus do lisdesportofutebolLeiriaLiga 3oliveirenseUDLUnião de LeiriaUnião Desportiva de Leiriavitória fc
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