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A obra de construção do Troço Interface – Marinha Grande foi adjudicada por um valor superior a 1,5 milhões de euros. O projecto, que tem um prazo de execução de oito meses, responde a “uma necessidade há muito sentida”, refere o Município.
A obra, que se localiza no Largo 26 de Março de 1917 (conhecido por “Parque da Mobil”) e no estacionamento público junto aos Serviços de Finanças, será comparticipada em 85%, no âmbito do PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.
Segundo o Município da Marinha Grande, o objectivo desta obra é a criação de um espaço que promova a “mobilidade urbana multimodal, compatibilizando diferentes modos de transporte sustentáveis e assegurando adequadas condições de segurança viária, ciclável e pedonal e de acessibilidade a todo o tipo de utilizadores, através do desenho de um espaço ordenado e hierarquizado, que valorize a inserção paisagística no contexto urbano, criando uma harmonia entre o espaço urbano e o espaço natural”.
A construção do troço de ciclovia permitirá a consolidação da rede desde a zona industrial da Marinha Grande ao centro da cidade, sendo que “este troço específico assegurará a ligação da ciclovia a construir na Rua Prof. Alberto Nery Capucho e o corredor já existente no Parque da Cerca, permitindo assim consolidar, em espaço urbano, a adopção de modos suaves de transporte, de forma segura e dedicada”.
No espaço serão instalados equipamentos de carregamento de veículos e bicicletas eléctricas, através da adopção de soluções convencionais e outras, nomeadamente instalação de painéis fotovoltaicos.
“A vertente de Interface está evidenciada neste espaço através da existência de diferentes tipos de transporte, observando o fomento da adoção de modos suaves”, refere o comunicado.
A Câmara da Marinha Grande diz também que esta intervenção irá permitir percursos pedonais e cicláveis acessíveis a qualquer tipo de utilizador, com garantia de conforto e segurança.
Serão criados lugares de estacionamento, “com recurso à utilização de pavimento permeável, que permitirá a drenagem superficial e infiltração das águas pluviais, de forma a evitar situações de alagamento e empoçamento”.
