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Home Opinião

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Luís Mourão, dramaturgo por Luís Mourão, dramaturgo
Maio 17, 2022
em Opinião
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Termina esta semana o período de realização das provas de aferição a Educação Artística e Educação Física no segundo ano de escolaridade.

Os seus resultados serão dados a conhecer no início do próximo ano lectivo e, desconfio, de nada servirão às escolas para produzir qualquer coisa, não muito, de útil.

Não é grande exercício de futurologia adivinhar que os professores e as direcções reflectirão como sempre sobre os dados e chegarão como sempre à conclusão de que isto vai de mal a pior mas não há nada a fazer. E pronto.

O ministro, imagino, fará um discurso sobre o desastroso efeito na educação da pandemia e, acredito que sim, sobre a necessidade de implementar as práticas artísticas e de saúde física como elementos fundamentais do crescimento integral e do domínio individual e colectivo de instrumentos básicos da cidadania e das futuras profissões.

E por ter bem a noção da importância das disciplinas artísticas, até desenvolveu nas escolas um Plano Nacional das Artes que, por acaso, nunca teve dinheiro e que, também por acaso, entra no próximo ano lectivo no seu último ano de execução.

Mas as escolas bem se esforçaram. Esta parte final está bem de ver, já é delírio.

A Comunicação Social vai fazer uns títulos engraçados com a chocante revelação de que há crianças que não são capazes de colar duas bolas de plasticina uma à outra ou de dar um chuto certeiro numa bola contra uma parede.

Mas, esta é a melhor das hipóteses, porque entretanto saem também os resultados das provas de Matemática e Português e, na excitação de tanta aferição, é natural que nem saia nada sobre miudezas.

Haverá com certeza alguns empresários que começam a fazer contas simples a pensar onde vão buscar trabalhadores criativos, críticos, ágeis mental e fisicamente daqui a uns anos e alguém há-de recordar que por enquanto não é um grande problema, agora que toda a gente fala Inglês e não há na realidade entraves irresolúveis à circulação no mercado global do trabalho e que depois, como diz o povo, logo se vê.

O mais deprimente é eu ter escrito isto tudo outra vez. 

 

Etiquetas: Luís Mourãoopinião
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