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Home Sociedade

Alerta máximo para GHB

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Janeiro 27, 2017
em Sociedade
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GHB (gama-hidroxi-butirato) é conhecida como a droga da violação ou bela adormecida. A razão é simples de explicar: quem a toma apaga, literalmente. Bastam algumas gotas numa bebida para causar inconsciência em cerca de 20 minutos e a maioria dos consumidores não se lembra de nada.

Ana Filipa Soledade, técnica do Centro de Respostas Integradas de Leiria, do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), alerta que apesar da falta de dados esta é uma droga que começa a estar cada vez mais no círculo dos jovens.

Na região foram relatados, pelo menos, quatro casos de raparigas que terão sido vítimas deste consumo. “Uma rapariga contou que entrou num bar, bebeu uma cerveja e depois não se lembra de mais nada. O pânico destas raparigas é terem sido violadas.”

Ana Filipa Soledade acrescenta que “todos os anos aparecem situações na semana académica, na recepção ao caloiro e no secundário”.

Segundo a técnica, “está a aparecer muito mais em Leiria, apesar das pessoas pensa- rem que é só em Lisboa ou no Porto”, isto porque também é “cada vez mais fácil adquirir a droga”.

Nesse sentido, Ana Filipa Soledade aconselha os jovens a verem servir as suas bebidas, a não largarem o copo e a optarem por bebidas com cápsula. Apesar deste alerta, os agentes do programa Escola Segura da PSP garantem que o consumo de drogas entre adolescentes em Leiria não é preocupante e está controlado.

José Mendes e Luísa Cruz, que integram a Escola Segura há cerca de 20 anos, afirmam que há uma estabilização no uso de produtos estupefacientes entre os alunos das escolas da cidade. Ao longo deste tempo conseguiram estabelecer uma relação de proximidade com as direcções dos estabelecimentos de ensino, o que facilita o seu trabalho de prevenção e intervenção.

Além disso, também têm um conhecimento aprofundado do universo escolar. “Sempre que aparece alguém estranho nas imediações das escolas somos alertados. Se há algum aluno que surge com sintomas de consumos também nos é comunicado”, referem.

Algumas situações são sinalizadas para as brigadas de investigação da PSP. “A nossa missão junto às escolas é de dissuasão, prevenção e sinalização”, explicam.

Os agentes adiantam que o haxixe é a droga mais popular entre os jovens, seguida do pólen e da liamba. O primeiro contacto com as substâncias psicoactivas acontece, habitualmente, por volta dos 14 anos.

“Normalmente adquirem o produto fora da escola. A maioria até compra durante o fim-de-semana, nas saídas à noite, no centro de Leiria.”

Hoje é mais raro encontrar jovens a consumir dentro dos estabelecimentos de ensino ou até mesmo nas imediações. “Há muita pressão dos funcionários e dos professores, que se vêem algo nos alertam. Eles têm o cerco muito apertado na es- cola. “Quando algum jovem é detectado a consumir, os pais são informados e a PSP tem de abrir um processo. Os agentes afirmam que há pais que recusam acreditar que os filhos estão envolvidos com drogas e outros colaboram ao máximo com a polícia, “no sentido de ajudarem os jovens”.

José Mendes e Luísa Cruz apelam aos pais para utilizarem mais a palavra não e para evitarem as saídas à noite. “Antes dos 18 anos não deviam sair.”

Sugerem ainda a prática de actividade desportiva para terem mais tempo ocupado. “A ciência demonstra, inequivocamente, que um adolescente que faz desporto com regularidade tem muito menos hipótese de consumir drogas, legais ou ilegais, designadamente o comum tabaco”, refere o pediatra Mário Cordeiro, no seu livro Os nossos adolescentes e a droga.

Programa
Like Saúde contra consumos aditivos

Like Saúde é o nome do projecto dirigido aos alunos do 3.º ciclo e secundário, com o objectivo de prevenir os consumos de substâncias psico-activas. Numa acção conjunta entre autarquias, GNR, PSP e Administração Regional de Saúde do Centro, são administrados cursos de formação dirigido a directores e coordenadores de saúde das escolas públicas e privadas dos concelhos aderentes.
Ana Filipa Soledade explica que há um trabalho que é desenvolvido universalmente e outro dirigido especificamente tendo em conta determinado grupo ou indivíduo, que consumam ou que estejam em risco de o vir a fazer.
Apesar de não haver jovens menores em tratamento por dependência de drogas, a técnica considera que os consumos precoces são “problemáticos”.
“Devemos estar também atentos à questão da proximidade de consumos entre os sexos. Antes havia uma distância, que está cada vez mais curta, verificando-se inclusive que as raparigas estão à frente no tabaco, sedativos e tranquilizantes e nas bebidas destiladas.”

Etiquetas: adolescentesdrogajovenssociedade
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