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Home Opinião

Almada, os painéis e o Mosteiro da Batalha

Joaquim Ruivo, professor por Joaquim Ruivo, professor
Dezembro 28, 2020
em Opinião
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Pode parecer estranho que um “modernista” como Almada Negreiros, cujo “Manifesto Anti-Dantas” nos é dado como o momento de ruptura geracional, a da geração do Orpheu, possa também ter ficado deslumbrado por este “monumento pátrio”, utilizando a expressão de Alexandre Herculano.

Mas é um espanto justificável para quem só conhece superficialmente o pensamento estético e a obra de Almada e dos seus companheiros que integraram os modernismos portugueses.

Eles assumem expressa ou implicitamente a ruptura com os valores estéticos e literários mais conservadores, mas não com o passado e a sua História.

Era conhecida uma especial ligação de Almada Negreiros ao Mosteiro da Batalha.

As fotos aqui tiradas, nas suas visitas regulares, espaçadas de dezenas de anos, assim o comprovavam.

Alguns trabalhos jornalísticos, aparecidos sobretudo a partir dos anos 50, deram-nos conta da sua tese que atribuía à Capela do Fundador, onde se encontra sepultada a ”Ínclita Geração”, o primeiro destino de acolhimento dos Painéis de São Vicente.

Eram ainda bem conhecidas algumas “reconstituições” fotográficas, tentando comprovar essa tese, suportada por mais ou menos elaborados estudos de geometria.

Mas não era, contudo, tão óbvio, fora do círculo familiar, dos amigos, dos admiradores e estudiosos de Almada que para o “modernista” Almada Negreiros o Mosteiro da Batalha e a sua Capela do Fundador, os Painéis de São Vicente e a geometria, tivessem permanecido como uma verdadeira paixão ao longo da sua vida, quase uma obsessão, da qual resultaram apontamentos, estudos, maquetes, desenhos, reconstituições fotográficas, modelos geométricos em três dimensões.

E é neste contexto que surge a exposição que estará patente na Capela do Fundador durante um ano, com curadoria do investigador Simão Palmeirim.

Ao recolocar no lugar preconizado por Almada as reproduções, em tamanho natural, dos Painéis de São Vicente e de mais nove pinturas primitivas a eles associadas, a exposição tem desde logo o mérito do valor e da pertinência da “reconstituição” de uma tese (mais uma, no que toca aos painéis), bem como a novidade de se exporem diversos trabalhos de Almada Negreiros que até aqui estavam inéditos, na posse das suas netas.

Conjuntamente com o estudo que irá em breve ser publicado, o projecto pretende também afirmar-se, em última análise, como um importante contributo para um maior conhecimento e melhor compreensão da obra e pensamento de Almada Negreiros, bem como da sua época.

Neste equilíbrio entre o dar e o receber as contrapartidas parecem ser evidentes.

Ao monumento que durante perto de 150 anos foi o grande estaleiro de inovação artística e arquitectónica em Portugal, abre-se nova possibilidade: a de se transfigurar, renovar e enriquecer neste reencontro com uma das personalidades mais marcantes da cultura portuguesa do século XX.

Na realidade, Almada Negreiros só nos vem confirmar, mais uma vez, que a arte é intemporal. E ainda: que na também na arte “nada se perde, tudo se transforma”.

Etiquetas: Joaquim Ruivoopinião
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