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Na semana passada, vários alunos da Escola Secundária Domingos Sequeira, de Leiria, constataram que o pequeno bosque fronteiriço à entrada do estabelecimento de ensino iria ser cortado, para se criar uma infra-estrutura.
Foi pedido aos professores que intercedessem, mas já nada havia a fazer. As árvores, várias com décadas de vida, já estavam no chão.
Questionado sobre o sucedido, o vereador das Obras Municipais – Cidade, Ricardo Gomes, explica que a operação já havia sido divulgada no início do ano e que faz parte dos trabalhos de reabilitação paisagística do parque da encosta do castelo, que inclui a substituição, em curso, das 25 árvores que existiam.
“A maioria considerada espécie invasora”, refere o vereador, adiantando que, no local, serão plantados 80 freixos e salgueiros e 500 arbustos.
“Durante os trabalhos de arqueologia, foi detectada uma grande proliferação das espécies ali existentes, que danificam as ruínas e as construções arqueológicas da zona, além de prejudicarem também a flora autóctone, e daí a necessidade de retirar este arvoredo de rápida propagação”, adianta Ricardo Gomes.
O vereador faz notar que a plantação inclui espécies autóctones. Além dos exemplares de freixo e salgueiro, está prevista a colocação de 100 aroeiras, 100 marmeleiros, 100 abrunheiros-bravos e 200 pilriteiros.
“Esta medida tem como fim a protecção do ambiente natural junto ao castelo, área considerada de elevada preponderância, dada a sua localização em cenário citadino e o seu valor patrimonial e histórico”, sublinha o autarca.
Junto à escola, está prevista a construção de um anfiteatro, zona que será de estadia junto ao largo e à escola. Na base desta bancada, além do caminho que se desenvolve até à Avenida 25 de Abril, será criada uma plataforma relvada, para utilização como zona de lazer.
