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Home Sociedade

AMIGrante fecha portas após 20 anos de auxílio aos cidadãos migrantes

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Outubro 15, 2023
em Sociedade
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AMIGrante fecha portas após 20 anos de auxílio aos cidadãos migrantes
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No ano em que completou duas décadas de actividade e quase 30 mil atendimentos, a AMIGrante – Associação de Apoio ao Cidadão Migrante vai encerrar. A decisão está tomada e será formalizada na Assembleia Geral a realizar em Novembro, avança Paulo Carreira, presidente da direcção, que está ligado à associação desde a sua fundação, em 2003.

Segundo o dirigente, a decisão de fechar portas prende-se, por um lado, com a falta de voluntários para substituir alguns que, “por circunstâncias da vida”, – doença, idade e envolvimento noutros projectos – deixaram a associação, sediada em Leiria. Por outro lado, “existe já resposta na região” nesta área, com a criação dos Centros Locais de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM), a funcionar em Leiria, Caldas da Rainha, Castanheira de Pera, Nazaré, Óbidos, Ourém, Peniche e Pombal.

“Quando começámos a perceber que não tínhamos condições para continuar, estipulámos que encerrávamos quando o Estado disponibilizasse essa resposta. Chegou o momento”, assume Paulo Carreira, frisando que, nos últimos anos, a AMIGrante funcionou em complemento com o CLAIM de Leiria, instalado na câmara.

Apoio inicial a cidadãos russos

A AMIGrante foi constituída em 2003, na sequência do trabalho que começou a ser desenvolvido uns anos antes por alguns dos seus fundadores, ligados ao Movimento de Educadores Católicos, com o ensino da Língua Portuguesa a cidadãos estrangeiros. “Começaram em 1996, com ajuda aos russos que chegaram a Leiria, sobretudo, para trabalhar na construção”, recorda Paulo Carreira, salientando o papel “fulcral” de Alice Cardoso, professora e a “alma” da AMIGrante falecida no início deste ano.

Nos primeiros tempos, as aulas eram dadas em garagens ou em casa dos voluntários – “onde fosse possível” –, até que passaram para as escolas do Arrabalde, Andrinos e Pousos. Aos russos sucederam- -se os ucranianos e, mais recentemente, um sem-número de nacionalidades. E ao ensino da língua juntou-se a resposta noutras áreas, como o “domínio da cultura, organização social” e, sobretudo, com processos de legalização e questões de nacionalidade, que têm liderado os pedidos de ajuda.

Durante algum tempo, a associação contou com os serviços de uma jurista assalariada, no âmbito de uma parceria com o Alto Comissariado para as Migrações, mas foi sol de pouca dura. “O apoio tem sido sempre assegurado por voluntários, que vão lidando com as sucessivas alterações legislativas”, refere Paulo Carreira, bancário que começou a dar aulas de Português a imigrantes em 2001.

“Nunca tinha ouvido uma frase em russo ou ucraniano”, conta. Valiam- lhe, a ele e aos outros voluntários, os manuais e a imaginação, recorrendo a gestos e desenhos ou a outras línguas como o francês ou o inglês que alguns conheciam. Mais tarde, as novas tecnologias vieram ajudar, reconhece o presidente da AMIGrante, contando que chegaram a ter no mesmo grupo “pessoas de 20 países diferentes e famílias inteiras”, vindas não só de Leiria, mas também de concelhos e distritos vizinhos.

Diversidade de nacionalidades

Com os anos, a procura pelo ensino da língua diminuiu, com o foco da AMIGrante a centrar-se no apoio aos processos de legalização e nas questões relacionadas com a legislação, com o total de atendimentos rondar os 30 mil em 20 anos de actividade, com uma média anual de 1.500. O número mais elevado registou-se em 2019, com 2.776 atendimentos, e o mais baixo em 2011, com 533.

No ano passado, a AMIGrante fez 1.402 atendimentos, 85% dos quais referentes a imigrantes residentes no concelho de Leiria, sendo que 62% eram provenientes do Brasil e 7,7% da Ucrânia. No presente ano e até ao início de Outubro, os voluntários da associação realizaram 860 atendimentos. “Houve um ano que recebemos pessoas de mais de 40 países diferentes. Nos últimos anos, os brasileiros estão em maior número, mas temos também recebido muitos cidadãos da Gâmbia e do Senegal”, adianta Paulo Carreira.

A par das solicitações relacionadas com documentação, à AMIGrante chegam também pedidos de ajuda e denúncias relacionadas com habitação e “relatos de quem pagou a advogados ou contabilistas para tratarem dos processos de legalização, que não cumpriram”. Em jeito de balanço de 20 anos de actividade, Paulo Carreira considera que a associação “cumpriu o seu papel” e que sai de cena com a segurança de que “as pessoas não vão ficar sem apoio, porque têm os CLAIM”.

 

Etiquetas: amigranteapoioassociaçãocidadaniaencerramentoLeiriamigrantesPaulo Carreira
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