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Home Opinião

Amor e Monopoly

João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO por João Lázaro, psicólogo clínico e director do TE-ATO
Março 2, 2023
em Opinião
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Lanças os dados e esperas que saia double de seis para seres o primeiro a jogar, depois na esperança que a sorte se repita para repetires a vez, mas com cuidado pois não vá a sorte trair-te e ires diretamente para a prisão, que neste jogo de palavras com que se conjuga o amor a repetição banaliza os dizeres e enquanto te desatentas de tanto dizer a mesma coisa já a coisa dita se tornou comum a quem a escuta e torna-se escutada como um qualquer bom-dia ou hoje está sol, mas frio também.

Ainda se acrescentasses um agasalha-te, poderia ser escutado como sinal cuidador e de ternura próprio a quem se preocupa.

Por isso, cada vez que lanças os dados apenas a certeza tens que os dados estão lançados como dizia o cosmopolita Sartre, mas a esse a feiura de um olho difuso não o impedia de ser existencialmente amado, e é coisa sabida e certa que a filosofia se arredou há muito do pensar comum aos humanos que por tanto disparate somado entre palavras, atos e omissões, se prova que desaprendeu de olhar o outro e de se ver a si refletido no olhar de tantos.

Deve ser por isso que alguns se esquecem que quando lançam os dados a partida não está ganha, quanto muito está a vida lançada, esquecendo que os maços de notas exibidos são apenas de fingimento porque com eles não podem mercar a vida nem o tudo de tocar e pensar de que ela é feita.

Por entre lances e esperas de vez lá se vão deslumbrando com os valores de fingir, num sonho dormente que possam comprar a Avenida da Liberdade ou o Rossio ou a mais modesta, mas não menos digna, Ferreira Borges, porque depois, aí sim, é um fartote de casinhas que somadas se fazem hotéis e quem lhe cair nos cómodos grossa e avultada maquia terá que desembolsar, pois então, que o sonho de quem ama assim de fingimento é levar o outro à falência emocional.

Às vezes é uma chatice quando o outro descobre Santa Apolónia e destina-se a chegar a Campanhã passando pela casa de partida porque um outro se abeirou com palavras de verdade, daquelas simples e que saem diretas do sentir e com essoutro parece mais verdadeira a viagem e mais digna de investir.

Os desagradecidos até podem julgar que caíram na caixa da comunidade e lhes saiu o cartão com os dizeres libertadores de que está livre da prisão.

Coitados, acontece a muitos que não atentam que tiveram o tangível entre os dedos e preferem a quimera do andrógeno, de se verem espelhados em todas as horas e momentos num outro-eu que lhes adivinhará necessidades, desejos e caprichos. 

Etiquetas: chaticedadosemocionalescutafingimentohumanosinvestirJoão Lázarolibertadoresopiniãopensamentossonhovida
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