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Home Sociedade

Animais adoptados na pandemia estão a ser abandonados

Elisabete Cruz com Daniela Franco Sousa por Elisabete Cruz com Daniela Franco Sousa
Agosto 26, 2022
em Sociedade
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Animais adoptados na pandemia estão a ser abandonados
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O abandono de animais de companhia em Portugal já não é um flagelo restrito aos meses de Verão, mas tem-se verificado ao longo de todos os meses do ano. O Dia Internacional do Animal Abandonado assinalou-se no dia 15, mas a adopção responsável ainda está longe do desejável e as associações e os Centros de Recolha Oficial (CRO) continuam a não ter mãos a medir para dar resposta a todos os animais que lhes chegam.

O fim da pandemia também contribuiu para um aumento no abandono de cães e gatos. Segundo Lúcia Marques, responsável pela Casa Esperanza, na Marinha Grande, “durante o período de confinamento as pessoas estavam em casa tinham tempo para os animais e adoptaram”. “Quando a vida regressou à normalidade já não os querem. São adopções irresponsáveis e por impulso, que não podem acontecer”, critica, ao apontar que o espaço de recolha da associação está “caótico, como sempre”.

Também o vereador [LER_MAIS]do Município da Marinha Grande, João Brito, fala de “devoluções dos animais adoptados durante o período da pandemia”. Mas há outras ‘desculpas’ que os donos apontam. “O CRO da Marinha Grande tem registado um aumento de tentativa de entrega dos animais por parte dos seus detentores por motivos diversos, nomeadamente mudanças de habitação, saídas do País, alterações da situação económica das famílias, problemas de saúde, ida para os lares de terceira idade ou alterações comportamentais dos animais (agressividade)”.

Estes também são os argumentos referidos na associação Casa Esperanza quando alguém quer entregar um animal. “Tem-se verificado igualmente um aumento do reporte junto do município da existência de colónias de gatos errantes”, revela. O autarca lamenta ainda que se esteja a constatar “uma diminuição significativa no número de animais adoptados ao contrário do verificado em anos anteriores, o que reflecte a incapacidade das famílias para deterem mais animais de companhia”.

Segundo João Brito, o número de animais abandonados, que estão no CRO, “não reflecte” o verdadeiro problema, porque, “por motivos de sobre- lotação permanente do CRO, associada à diminuição de adopções, não é possível receber todos os animais que ocorrem a deambular na via pública”.

Catarina Contente, voluntária na Associação Protectora de Animais da Marinha Grande, também nota que o abandono já não é só um problema nas férias de Verão. Pelo menos, já não é essa a razão mais frequentemente apresentada pelas pessoas que todos os dias contactam esta entidade, dizendo que têm de se “desfazer” do animal.

O principal motivo para deixar para trás os animais de companhia é a mudança de habitação, situação que é muito notória entre emigrantes e imigrantes. Há sempre quem, tendo ficando na mesma cidade, mude de casa e perceba que deixou de ter condições para manter os seus bichos. Mas são também muitos os que os abandonam porque emigram e deixam de ter espaço na nova casa num outro país. Da mesma forma que cidadãos estrangeiros, chegando a Portugal, se precipitam a adoptar gatos e cães, para pouco depois os deixarem, quando têm de mudar de localidade ou até regressar ao seu país de origem, expõe a voluntária.

A ausência dos donos idosos, que morrem ou passam a residir em lares, também costuma ser um problema, já que raramente a restante família se disponibiliza a receber os seus animais, acrescenta Catarina Contente.

No Município da Nazaré, o vereador Orlando Rodrigues adianta que não tem informação de um aumento de abandonos. No entanto, reconhece que o problema “está longe de estar resolvido”, porque “há pessoas que abandonam porque sim”, critica.

Em meios rurais como Ansião, os maus-tratos e os abandonos são uma constante durante todo o ano, relata Rita Miguel, voluntária do grupo de protecção animal Pêlo na Venta. É vulgar abandonar ou deixar animais doentes em sofrimento, sem se recorrer ao veterinário, e não é raro encontrar cães em sacos do lixo ou amarrados a árvores, lamenta Rita Miguel.

Há muito a fazer em matéria de sensibilização, realça a voluntária deste grupo, que tem privilegiado sempre as famílias de acolhimento temporário em detrimento dos canis.

Etiquetas: abandonoanimaiscãesCRO
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