PUBLICIDADE
O Hospital D. Manuel de Aguiar, em Leiria, deixou de ter actividade hospitalar e foi reabilitado no âmbito de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência. Desta forma, vem ampliar o seu serviço na área de cuidados continuados (mais 40 camas, que se juntam às 40 existentes) e criar o primeiro serviço de cuidados paliativos no concelho de Leiria (com 20 camas).
A adaptação envolveu um investimento de cerca de 4,5 milhões de euros.
A requalificação faz parte do projecto Global Elderly Health Care, que, desta forma, vem inaugurar a sua primeira unidade, a GEHC Leiria D. Manuel de Aguiar, no antigo hospital. A inauguração aconteceu na passada quinta-feira, sendo que o início da actividade depende agora do Estado, apesar de estar garantido o contrato no âmbito do PRR, referia Carlos Poço, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Leiria, parceira neste projecto.
Às 40 camas dedicadas aos cuidados continuados, que já funcionavam no edifício sob gestão da Misericórdia, juntam-se 60 novas camas da responsabilidade da empresa GEHC Leiria (que tem como sócios a Misericórdia de Leiria, Grupo BTT e a Bimpedi). Este último, salienta a Global Elderly Health Care, em nota de imprensa, é “um parceiro com vasta experiência e que detém várias unidades a funcionar em Espanha. Surge como uma resposta, de ambição nacional, a uma necessidade crescente da nossa sociedade e com uma responsabilidade geracional única. Oferecerá através das suas participadas um conjunto de valências e serviços multidisciplinares destinados a cuidar da vida humana, nas áreas de cuidados continuados, cuidados paliativos, saúde mental e residências assistidas”.
O espaço, que sofreu uma “intervenção profunda”, possuí “instalações amplas e modernas, detendo as mais recentes tecnologias”, adiantam os promotores. “A Santa Casa da Misericórdia de Leiria reafirma aqui o seu compromisso: continuar a resistir, a cuidar e a inovar. Apesar dos desafios, a nossa missão continua viva. E hoje, com esta inauguração, damos mais um passo firme para a cumprir”, sublinhou Carlos Poço.
