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Apoios e mais apoios

Bruno Carnide, cineasta por Bruno Carnide, cineasta
Novembro 14, 2019
em Opinião
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Vivemos tempos muitos complicados nestas relações digitais ou à distância, ou somos do “concordo” ou do “és maluco”, do “sim” ou do “nunca mais te falo”, do “estás comigo” ou “desamigo-te”.

Então, para bem da compreensão do texto e para o colocar, o leitor, na visão que acho mais correta, hoje, decidi assim. Conheço, infelizmente mais do que gostaria, muitos realizadores portugueses que fazem o seu cinema sem um único apoio do Estado. Conheço, também alguns realizadores, poucos, porque de facto são poucos, capazes de viver da sua arte à custa do apoio do Estado.

Mas o que vos quero dizer hoje, é que, um desses realizadores que conheço e que consegue fazer cinema sem apoios, esse mesmo, consegue estar nos mesmos festivais, nos meus locais, nos mesmos “tudo”, que os outros que fazem o seu cinema com o apoio do Estado. Aliás, conheço até, desses realizadores que nada recebem, uns que estão em festivais de classe A, sim, daqueles festivais todos “pipis”, daqueles que enchem o ego aos que recebem apoio do Estado.

Conheço um desses realizadores, que gasta do dinheiro das férias para fazer filmes, que, agora pasmem-se, ganha prémios, conquistaos aos que fazem filmes com o dinheiro das férias dos contribuintes. O que me pergunto e deixo no ar, é por que é que esse meu amigo, que afinal é tão bom a fazer filmes com o seu dinheiro, não terá uma oportunidade, apenas uma, de poder fazer cinema com o dinheiro de todos os portugueses.Será que apenas é bom com o seu dinheiro?

Não saberá filmar com o dinheiro do Estado? Pois, não deve ter capacidade coitado… e se tem conseguido fazer cinema e ter sucesso sem apoios, por que raio vai precisar ele de apoios agora? E porque não acabar com esses sistema que beneficia quem é apoiado e prejudica quem nunca o foi? Uma vez, esse meu amigo disse-me: nós não somos melhores nem piores do que essa malta que anda aí, só não temos é as mesmas oportunidades. 
 
Texto escrito segundo as regras do Acordo Ortográfico de 1990

Etiquetas: apoiosbruno carnideCinemacríticaopinião
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