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Home Sociedade

Arte, ciência e negócios fazem renascer antigas escolas primárias

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Outubro 17, 2019
em Sociedade
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Arte, ciência e negócios fazem renascer antigas escolas primárias
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A redução da taxa de natalidade e a migração da população, que tende a concentrar-se no Litoral e nas maiores cidades do País, contribuiu para o encerramento de inúmeras escolas primárias, sobretudo nas zonas do Interior.

No entanto, em quase todos os concelhos se tem verificado a reabilitação desses antigos edifícios que, às mãos do sector público ou do sector privado, ganham nova vida com projectos muito diversificados. Espaços dedicados à arte, à ciência e ao desporto, também unidades de alojamento local, creches e tribunais são alguns exemplos do que tem vindo a nascer nestes edifícios.

Alvaiázere ganhou rede de alojamento local

O concelho de Alvaiázere é um bom exemplo de como a redução da natalidade, e o consequente encerramento de escolas primárias, pode ser combatido com a transformação desses edifícios em unidades de alojamento local, capazes de captar o interesse do público nacional e internacional.

Célia Marques, presidente da Câmara Municipal de Alvaiázere, explica ao JORNAL DE LEIRIA que, além de ter entregado cinco edifícios de antigas escolas primárias a associações do concelho, a Autarquia recuperou outros cinco edifícios destes para neles constituir unidades de alojamento local, que funcionam numa espécie de rede temática. Assim, com um investimento de cerca de 300 a 400 mil euros por escola, apoiado por fundos comunitários, a Autarquia reabilitou cada um dos cinco edifícios, onde “foi mantida a traça original e foram criadas todas as condições de conforto”.

Cada um dos espaços realça um tema relativo ao lugar onde se insere. As duas unidades de alojamento local constituídas no Barqueiro têm por temática os recursos hídricos. Na Venda do Preto, toda a decoração é centrada na arqueologia. Em Ariques, o mote da unidade é a flora. Já em Boufinho, todo o edifício foi pensado à luz do tema da arquitectura tradicional, especifica Célia Marques. A Autarquia assumiu a recuperação, que candidatou a apoio comunitário e concessionou os vários edifícios a privados por contratos de dois anos, renováveis.

Quanto ao feedback, “tem sido positivo”, realça a presidente do Município, notando que quer portugueses quer estrangeiros têm procurado esta oferta turística. De tal forma, que a Autarquia está a ponderar realizar mais investimento de maneira a poder ampliar a rede de alojamentos, adianta Célia Marques.

E no que respeita à cedência de antigas escolas primárias a associações do concelho, a última aconteceu ainda este ano. Em Maio, a Câmara Municipal de Alvaiázere cedia o edifício da antiga escola primária de Maçãs de Dona Maria ao Grupo Motard 5 Vilas, uma associação daquela freguesia. “O contrato de comodato celebrado, válido por um ano e renovado de forma automática, permitirá, por um lado, dotar a colectividade com uma sede digna e que vai ao encontro das necessidades da mesma. E, por outro, permitir a utilização e respectiva manutenção do património público que se encontra devoluto”, salientava então o Município.

Na Caranguejeira, a pauta tem outras notas

A antiga Escola Primária de Caldelas, na freguesia de Caranguejeira, é desde o passado dia 16 de Setembro a nova casa do Instituto Jovens Músicos e do Conservatório de Música da Caranguejeira, no concelho de Leiria. Jorge Barbosa, director e fundador do Instituto Jovens Músicos (IJM), explica ao JORNAL DE LEIRIA que o IJM funcionava a cerca de 200 metros da antiga Escola Primária de Caldelas, num espaço que era partilhado e que também funcionava como ginásio. Eram instalações já muito pequenas atendendo à dimensão que o IJM foi tomando nos últimos quatro anos. Só na Caranguejeira, o IJM conta com cerca de 360 alunos, além de outros 140 que têm aulas em Leiria, expõe Jorge Barbosa.

As instalações da antiga Escola Primária de Caldelas “permitem-nos agora fazer coisas que eram impensáveis”, salienta o director do IJM. O edifício conta com dez salas de aula, um auditório com capacidade para 50 pessoas e até um estúdio de gravação. São as condições ideais para funcionar com o ensino articulado, para dinamizar as aulas de produção musical e para a orquestra de violinos, composta por uma turma de mais de 30 crianças dos 3 aos 5 anos de idade, exemplifica Jorge Barbosa.

Existe ainda a possibilidade de realizar aulas no jardim exterior quando otempo assim permitir, durante a Primavera e o Verão, salienta o director. E o melhor de tudo é que o instituto ficou assim com margem para crescer, prossegue Jorge Barbosa. Esta nova casa do instituto resultou de um protocolo firmado entre a Câmara Municipal de Leiria e o IJM. A Autarquia concedeu o espaço durante cinco anos, num contrato que é renovável. Quanto à intervenção, de cerca de 40 mil euros, foi suportada pelo IJM.

E toda a comunidade ficou a ganhar, salienta Jorge Barbosa, que também chegou a dar aulas de Música na então Escola Primária de Caldelas. “Esta iniciativa foi boa, porque a escola estava a deteriorar-se. E vejo essa alegria também nas pessoas mais velhas. Como uma senhora que veio visitar o edifício e que tinha sido aluna numa das turmas que inaugurou a escola, há 66 anos. Ou como o administrador da Valco, que também percebi que ficou satisfeito, porque frequentou a escola na fase da sua primeira ampliação. As pessoas ficam felizes ao perceber que a escola voltou a ter vida, também com ensino, agora de música”, considera o director do IJM.

Há leis e soldados nas escolas da região

Nalguns edifícios onde antes se aprendia o alfabeto, entre travessuras e alguns joelhos esfolados durante o recreio, impera agora e lei, a ordem, e há soldados da paz a aprender como se combatem incêndios e se acode à população. No início de Setembro, era inaugurado o Juízo  [LER_MAIS] de Família e Menores de Alcobaça, que abrange os Municípios de Alcobaça e da Nazaré. O Juízo foi ocupar nada mais nada menos do que as instalações da antiga Escola Primária de Alcobaça.

Aquando da conclusão das obras, Paulo Inácio, presidente de Câmara de Alcobaça, referia que em causa estava “uma obra digna para todos os alcobacenses, com duas salas de audiências e salas para que as crianças sejam bem integradas, no contexto de um Tribunal de Família”. Alcobaça “torna-se assim, inequivocamente, no âmbito da Justiça, num dos melhores concelhos de toda a comarca de Leiria”, frisava o autarca.

As novas instalações do Juízo de Família e Menores de Alcobaça não só devolveram vida à antiga escola, como proporcionaram a criação de emprego, acrescentava Paulo Inácio, referindo- se à chegada de um juiz e de um magistrado.

Este ano também, no concelho da Batalha, era anunciada a inauguração do centro de formação dos Bombeiros Municipais, que ficou a funcionar na antiga escola primária dos Pinheiros, que foi cedida em regime de comodato pela Câmara, para esse mesmo efeito. Em Julho, aquando da inauguração do novo espaço, cerimónia que coincidiu com a entrega de várias viaturas, a direcção da corporação salientava que, só com o apoio de todas as entidades, entre sector público e privado, tem sido possível “levar a cabo este caminho de melhoria dos Bombeiros da Batalha”. O edifício veio melhorar as condições em que a corporação pode receber formação teórica e prática.

Casa nova para o associativismo, ciência, lazer

Com projectos que visam tornar a ciência mais atractiva ao cidadão comum, projectos que promovem a dança, os jogos de tabuleiro e outras iniciativas de carácter cívico e cultural, a associação ***Asteriscos, de Leiria, precisava com urgência de uma casa nova, tantas eram as áreas em que passou a actuar.

Raul Testa, presidente da associação, explica ao JORNAL DE LEIRIA que a ***Asteriscos foi constituída no início do ano passado e tinha como sede um escritório emprestado por um dos associados. Muitas das suas actividades eram dinamizadas na escola dos Capuchos. Mas há cerca de um mês, a vida da associação mudou com a cedência das instalações da antiga Escola Primária de Marvila, um espaço que foi entregue à *** Asteriscos pela União das Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes.

Existe um contrato de cedência por um ano, que é renovável, e com algum investimento que tem vindo a ser assumido pela associação – pinturas e pequenos arranjos – a ***Asteriscos tem agora um local adequado para funcionar como sede, espaço para reuniões e para a dinamização de várias actividades. Trata-se de um edifício dos anos 80, que ao reabrir contribui para o desenvolvimento da associação, que tinha constrangimentos de espaço, resume Raul Testa.

Também direccionado para a ciência, para o desporto e para o lazer, o Núcleo de Espeleologia de Leiria (NEL) está actualmente a fazer obras de manutenção na sua Casa Abrigo, que funciona há vários anos nas instalações da antiga escola primária do Poço da Chainça (S. Bento), em Porto de Mós.

Tem sido a partir deste espaço, que agora recebe melhorias, que o NEL tem dinamizado regularmente actividades formativas em áreas tão diferentes como Espeleologia, Escalada, Montanhismo, Kayak, BTT, Canyoning, Parapente, Mergulho, Orientação ou Corrida em montanha (Trail). A associação ***Asteriscos e o Instituto Jovens Músicos encontraram novo lar este ano em antigas escolas primárias.

Projectos na forja incluem albergue, creche e galeria de exposições

A antiga escola do Parque, nas Caldas da Rainha, vai ser transformada num Laboratório de Experimentação e Criatividade com abertura prevista para Março, no âmbito de uma parceria entre a Autarquia e Escola Superior de Arte e Design.

O futuro Laboratório de Experimentação e Criatividade irá transformar a antiga escola básica do Parque num "activo cultural incontornável", disse à agência Lusa Rui Pedrosa, presidente do Instituto Politécnico de Leiria (IPL), onde se encontra integrada a Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR).

O protocolo firmado no passado mês de Setembro, entre o IPL e Câmara das Caldas da Rainha, prevê a cedência da antiga escola primária – localizada em frente ao Parque D. Carlos I – ao instituto, para a instalação do laboratório que, segundo Rui Pedrosa, "funcionará em três dimensões".

A primeira como "galeria de exposições polivalente, com actividades abertas à população e aos estudantes [da ESAD. CR] que ali poderão expor os seus trabalhos, dando-lhe mais visibilidade e fomentando a proximidade com a comunidade", explicou o presidente do IPL. O espaço terá capacidade para acolher exposições de artes plásticas e design, actividades de artes performativas, conferências, seminários, aulas abertas e workshops.

Na segunda dimensão, Rui Pedrosa destacou "uma sala de residência com carácter laboratorial e experimental, onde investigadores, professores e alunos poderão desenvolver os seus projecto e a actividade criativa de forma aberta ao público".

E, finalmente, no espaço funcionará ainda "um laboratório de eco design, criatividade, inovação e sustentabilidade" que, segundo Rui Pedrosa, prestará "serviços de consultoria e formação a empresas, associações, escolas, entre outras entidades". De acordo com o presidente do IPL, a antiga escola primária "está em bom estado de conservação", mas vai, ainda assim, ser alvo de alguns melhoramentos visando ainstalação do laboratório que devera abrir portas "entre Fevereiro e Março" do próximo ano.

"Esta é a iniciativa conjunta mais visível para a comunicada e o público em geral", sublinhou Rui Pedrosa, considerando que o futuro laboratório "promoverá a literacia para a cultura e as artes, promovendo a qualidade de vida, a criatividade e a formação com elevados valores para a cidadania".

Na forja está também a construção de uma creche, a nascer na antiga escola primária de Vale de Maceira, em Alfeizerão, no concelho de Alcobaça. De acordo com notícia avançada este mês pela Gazeta das Caldas, há uma creche familiar, um projecto já implementado em 2016 na escola primária de Barrantes, no concelho de Caldas da Rainha, que promete agora replicar-se na escola primária de Vale de Maceira, em Alfeizerão.

Tal como na conversão da escola de Barrantes – que já acolhe um grupo de 14 crianças, o projecto de Ana e Paulo Sábio para a conversão da escola de Vale de Maceira prevê a criação de uma creche familiar alternativa, onde as crianças têm liberdade para “brincar livremente em contacto permanente com a natureza, além de uma alimentação equilibrada, variada e saudável”.

Já foi celebrado um contrato de arrendamento, renovável a cada quatro anos, com a Junta de Freguesia de Alfeizerão, sendo que nos primeiros quatro anos os promotores do projecto não pagam renda, para compensar parte do valor que já investiram na requalificação do edifício.

Pedreiras: uma escola, duas soluções

O projecto foi idealizado, mas tem estado parado, adianta ao JORNAL DE LEIRIA Rogério Vieira, presidente da Junta de Freguesia de Pedreiras, que tinha previsto transformar a antiga escola primária de Pedreiras, em Porto de Mós, num albergue destinado aos peregrinos de Fátima. Trata-se de um projecto feito em articulação com a Associação de Amigos dos Caminhos de Fátima, mas que ainda não se concretizou, porque entretanto alguns compromissos com a associação, mas também com instituições públicas, “não avançaram”. E, sozinha, a Junta de Freguesia de Pereiras não tem capacidade para reconverter a antiga escola em albergue, justifica o autarca.

Ainda assim, Rogério Silva tem outro plano para as antigas instalações da escola primária, caso o primeiro projecto não venha a realizar-se. O plano B passa por utilizar a antiga escola como sede da Área da Protecção Civil. A Junta tem vários equipamentos mais antigos, também adquiriu recentemente uma viatura e um tanque de apoio, pelo que faz sentido reunir tudo isso nessa futura Área da Protecção Civil, defende o autarca. Presentemente, este edifício, datado de 1937, já está a ser utilizado pela Junta, como estaleiro.

Etiquetas: escolas primáriasrecuperação
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