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Home Opinião

Artes Visuais | Neo Rauch: Comrades and Companions

Leonardo Rito, pintor por Leonardo Rito, pintor
Janeiro 26, 2024
em Opinião
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Artes Visuais | Neo Rauch: Comrades and Companions
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Em 2016 Nicola Graef realizou um documentário sobre o pintor alemão Neo Rauch (1960). É um pouco secante, é em alemão, e não ajuda a tirar grandes conclusões. Vemos e ouvimos coleccionadores, críticos, galeristas, fãs e amigos um pouco espalhados por todo o mundo a comentarem sempre de forma muito estudada e ensaiada o trabalho deste aclamado artista. Se fosse só por isto o documentário não merecia uma hora e quarenta minutos, mas vale o tempo que nos pede, porque temos ali oportunidade de ver o autor a iniciar e concluir a execução de uma pintura enorme, ao longo de dois anos. Temos também oportunidade de ouvir as palavras do autor em primeira pessoa. As duas coisas são potentes, a pintura e as palavras, e daí a sua documentação ser potente também. Observamos e ouvimos Neo a pintar e a falar ao mesmo tempo, e vemos o fazer, a ser um reflexo exacto do que diz. Quase um tutorial tipo Bob Ross, sem truques escondidos, ou pensamentos vagos, tudo ali a acontecer em tempo real.

Transcrevo aqui um excerto do filme onde Neo fala com Nicola, sobre o seu trabalho enquanto o está a fazer:

NG: As figuras vêm-lhe de um impulso interior?

NR: Sim. São imaginadas e criadas a partir de uma forma básica. Sei à partida o tipo de personagem que quero desenvolver, mas os detalhes e o seu carácter surgem durante o processo de pintura em si. Tenho que decidir se quero uma figura idosa ou uma figura jovem, ou algo pelo meio… a maior parte das vezes algo no meio. O resultado vai surgindo durante o fazer. Cresce debaixo dos movimentos da mão. É uma experiência agradável. Sentes-te um criador de personagens. Não é comparável a mais nada.

NG: Como foi crescer e estudar na Alemanha da segunda metade do século vinte? O rescaldo da guerra, a queda do muro…

NR: Tenho a ideia que nós passamos por tudo impunes, se calhar apenas porque beneficiamos de um nascimento tardio. Alguém dois ou três anos mais velho do que eu, teve de experienciar a drástica influência do estado, na sua arte. Mas isso acabou. Nos anos oitenta o sistema já estava alterado, e praticava-se um desinteresse educado em relação aos processos das artes visuais. O pior já tinha sido suportado, mas ainda tenho essa mentalidade antecipatória armazenada como um momento de horror. Isso foi-nos imposto desde a infância. Arte tem a função de ser uma arma na luta social e estamos sempre de propósito ou sem querer, a revelar a nossa posição social. Por isso nesta vida provavelmente não irei nunca pelo caminho político onde a arte se enraizou. Este tipo de fazer para mim acabou, de uma vez por todas. Por mais na moda que esteja, e por mais necessária que seja para se discutir arte. O criador de artefactos apresenta-se como alguém politicamente motivado, e o seu trabalho como algo concebido para ser político. Eu não faço parte deste jogo. Joguem sem mim.

A partir do seu atelier em Cotton Mill, Leipzig, Neo Rauch traz ao mundo uma nova maneira de fazer pintura, histórica na composição mas moderna no modus operandi. As figuras, sempre muito introspectivas, desenvolvem, a maior parte das vezes, actividades ridículas em cenários surreais. É por causa disto que a pintura se renova a cada vizualização e se resume sempre numa nova narrativa.

O autor a meu ver é virtuoso, por ser delicado e preciso a lidar com os materiais, é sóbrio, porque sabe harmonizar muito bem e de forma singular a paleta, é lúcido porque consegue criticar e rejeitar a tendência do mercado, e é sério porque se apresenta em cru, a ser filmado enquanto faz, sem contrangimentos, sempre como uma atitude muito what you see is what you get.

Atenção: este é dos pintores figurativos vivos mais influentes da nossa época e é-nos apresentado neste doc em estado de maturidade máxima.

Se gostas de pintura aproveita a frontalidade e leveza deste filme, se és pintor usa-o como uma ferramenta, porque o caminho da pintura figurativa do futuro, passará com certeza pelo trajecto reaberto por este artista.

Vem aí a época da neo-pintura.

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