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Home Opinião

As causas que recusamos perder

Joaquim Ruivo, professor por Joaquim Ruivo, professor
Fevereiro 3, 2023
em Opinião
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Uma das causas é a da Democracia.  A Democracia não cai do céu. Conquista-se e, depois, tem que ser alimentada e cuidada. 

A Democracia fragiliza-se muito facilmente. Basta tornarmo-nos indiferentes às suas qualidades ou, pior ainda, deixarmos de acreditar nas suas virtudes.

Ora, nada é mais certo que as virtudes da Democracia se devam alimentar das virtudes dos seus cidadãos. Cidadãos virtuosos fortificam a Democracia; cidadãos desonestos ou indiferentes à desonestidade, degradam-na. Quando se começa a generalizar o sentimento que a Democracia está a alimentar clientelas que sorvem os recursos que deveriam ser de todos, é porque é mesmo capaz de ser verdade. 

Quando perpassa a sensação que a justiça em Democracia afinal protege uns (sempre os mesmos) e penaliza outros (sempre os mesmos), é porque também há alguma razão. Começamos a pensar que as leis estão a ser criadas (ou modificadas) por quem delas se quer servir, em seu benefício.

Quando se instala a ideia que uma certa corrupção contamina subliminarmente todo o tecido das relações económicas e sociais, desde o pequeno favor, ao grande pagamento “por conta”, devem soar os alertas vermelhos. Quando verificamos que muito boa gente ganha tanto em 2023 como ganhava em 2003, algo está a correr mal e é capaz de ser verdade quando se afirma que a classe média está a perder qualidade de vida e a empobrecer.

Uma terrível e perigosa convicção em Democracia é a que vai tomando conta, infelizmente, da consciência de muitos cidadãos: a de que os “políticos da democracia” são todos os mesmos. Em última análise servindo os seus interesses, fazendo política para proveito próprio, mostrando-se indiferentes ao bem comum. 

É por isso que a Democracia tem que se revisitar e rapidamente fazer um exercício de contrição. Rapidamente revalorizar os ideais éticos e reencontrar os seus bons princípios, rapidamente livrar-se de quem a contamina e dela se aproveita, dispensar os que querem apenas usá-la em proveito próprio. E, por outro lado, captar os jovens para a honra de servir a sociedade, motivá-los para a dignidade de trabalhar para o bem comum, escolher entre os que genuinamente se querem dedicar à causa pública sem esperar benefícios especiais em troca.

Em contrapartida, a Democracia deve compensar muito bem todos os que sejam escolhidos a exercer cargos públicos e compensar com transparência, sem subterfúgios de recompensas e mordomias por debaixo da mesa. Porque uma fraqueza da Democracia é também ceder à demagogia de quem afirma que os políticos ganham muito. Muito ganham, por exemplo, os administradores da TAP ou do Novo Banco e, segundo parece, é normal que assim tenha que ser.

O que a Democracia nunca precisa é de “salvadores da pátria”. Até porque a verdadeira democracia sempre se revê na genuína humildade de quem a serve, nunca na soberba de quem se arroga a salvador de qualquer coisa. Os “salvadores da Pátria”, é a História que nos mostra, sempre acabaram por condenar a sua Pátria ao mais cinzento e triste viver.

Etiquetas: cidadãocorrupçãodemocraciaeconomiaéticaJoaquim RuivoNovo BancoopiniãosocialTAPvalores
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