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Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande apresenta 50 propostas ao Governo

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Julho 23, 2020
em Abertura
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Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande apresenta 50 propostas ao Governo
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Um cheque de 7.000 euros por ano para trabalhadores residentes há mais de cinco anos no concelho é uma das medidas defendidas pela Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande (AVIPG) para revitalizar o território castigado pelas chamas em 2017.

As 50 propostas preenchem um documento com o título Missão Fénix que está nas mãos do Governo desde sexta-feira, 17 de Junho. Apresenta ideias nos domínios da floresta, prevenção de fogos, combate ao despovoamento, transportes, turismo ou telecomunicações. A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, recebeu-o numa reunião na sede da AVIPG em que participou com autarcas e outros representantes dos municípios do norte do distrito de Leiria.

Leia também: “Ainda há seis casas do incêndio de Pedrógão Grande por acabar ou reconstruir”

Com o objectivo de combater o despovoamento, a associação sugere a isenção integral de impostos e TSU (Taxa Social Única) durante dez anos para novas empresas com mais de dez postos de trabalho, a criação de uma unidade móvel de saúde por concelho e o fim das portagens nas autoestradas A13 e A23.

Por outro lado, é considerado urgente o reforço da cobertura fixa e móvel e a instalação de fibra óptica, designadamente, para permitir o teletrabalho e atrair novos habitantes ou visitantes para Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos.

Dina Duarte: “Esperamos que se cumpram as promessas feitas”
 
Podemos concluir, tendo em conta o documento que a Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande entregou ao Governo na sexta-feira, que esperavam uma intervenção do Estado diferente, e, eventualmente, mais rápida e musculada?
 
Esperamos do poder político que se cumpram as promessas feitas a este território e a estas gentes, desde 18-6-2017. Cada dia, mês, ano que passa somos menos e mais em risco. O documento reflecte as necessidades e as soluções que pretendemos ver concretizadas neste território. A Missão Fénix é um documento em aberto, que irá certamente receber diferentes contributos, para este interior de baixa densidade populacional. Pretendemos uma intervenção do Estado diferenciadora e eficiente. Três anos é muito tempo!
 
Estão concluídas 95% das casas atingidas pelo incêndio de 2017, mas há seis processos por fechar, três anos depois. Como olham para estes números?
 
Três anos depois, seis processos por terminar é para a AVIPG preocupante. Sabemos que há pelo menos duas famílias realojadas. Aguardamos do Revita resposta a uma questão que colocámos.
 
Que questão é esssa?
 
É relativa a uma das casas de primeira habitação que entretanto está parada e que não configura qualquer irregularidade.
 
Na revitalização do território e no auxílio à população dos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, o que correu melhor, até agora?
 
É difícil de identificar o que correu melhor, mas, apesar de tudo, o facto de quem perdeu a sua casa estar realojado e voltar à sua “vida normal” é uma benção. De resto, olhar em volta e ver a falta de organização na pseudo-floresta, ou a falta de telecomunicações, ou tantos outros problemas, continua a ser a realidade. Mas somos uma gente resiliente e esperançosa que num futuro próximo muito mude, porque tem de mudar e aguardamos que a senhora ministra da Coesão Territorial seja a nossa voz no Governo e dele venha o cumprimento das promessas.

Os objectivos da Missão Fénix passam por definir um programa quadro de combate à desertificação das regiões do interior do País promovendo o desenvolvimento e coesão territorial; provocar imigração nacional e estrangeira; criar empregos e fixar população; fomentar o rejuvenescimento da população; desenvolver condições de prevenção de incêndios florestais; dar continuidade aos programas já implementados e em curso, estabelecendo um plano de acções concretas a aplicar nos próximos anos; e discutir a forma de intervenção do Ministério da Coesão Territorial na implementação das 50 acções Fénix.

[LER_MAIS]

Na reflorestação, a AVIPG quer que se pense uma floresta com biodiversidade, que gera sensação de segurança, em articulação com as faixas de gestão de combustível e a limpeza dos terrenos.

A conclusão do cadastro de propriedades florestais, o apoio público a particulares para acções de limpeza e a reflorestação com espécies autóctones junto a áreas habitacionais e estradas também constam da lista de propostas.

Leia também: “Fundo Revita já pagou 6,3 milhões de euros”

Na óptica da AVIPG, a prevenção de incêndios passa pela implementação de sistemas de aspersão automáticos em pontos críticos como estradas e aldeias, expansão dos abrigos colectivos, aumento do número de bombeiros profissionais nos concelhos com grande risco de incêndio e reforço de acções pedagógicas junto da população.

A associação defende ainda, por exemplo, a instalação de uma escola técnica nacional de formação de bombeiros na região, a realização de um grande evento nacional de desportos de rio, o apoio à reabilitação das aldeias e a classificação da Serra da Lousã como parque de reserva natural.

Segundo a AVIPG, a Missão Fénix constitui um “documento de trabalho” e uma “proposta de colaboração conjunta” para “continuar o trabalho de renascimento das cinzas”, com linhas mestras para a definição e execução de políticas dirigidas ao Pinhal Interior, com o propósito de tornar a região mais segura e povoada.

Outras propostas incluídas no documento Missão Fénix:

  • Compra pública de resíduos agrícolas como incentivo à limpeza de terrenos e redução da carga de combustível
  • Em locais críticos sem fonte de abastecimento público, abertura de furos e montagem de sistemas de aspersão automáticos
  • Colocação de pontos de contacto simples por rede móvel ou SIRESP para alertas de incêndios nas aldeias e estradas, semelhantes aos pontos de contacto de assistência das autoestradas
  • Expansão da figura de líder de aldeia para gestão imediata de comportamentos relacionados com os incêndios e sua formação recorrente
  • Redução de 50% de impostos e TSU a empresas residentes que criem postos de trabalhos líquidos durante 10 anos
  • Financiamento e desenvolvimento de campanha de marketing a nível nacional e internacional promovendo as condições naturais da região
  • Reforço de ligações entre aldeias com transportes disponibilizados pelas autarquias locais
  • Fundos de apoio à reabilitação das aldeias
  • Condutas subterrâneas para cabos de energia e de comunicações
  • Estabelecimento de instituição comunitária europeia relacionada com florestas ou recursos naturais: Agência Europeia de Segurança Florestal
  • Desenvolvimento de APP simples para alertas de incêndios nas aldeias e estradas
  • Montagem de pontos de vigia remota (ligações vídeos e sensores térmicos) com e sem inteligência de interpretação de incêndios com ligações às entidades competentes, sobretudo nas áreas de elevado risco de incêndio
  • Financiamento para a criação de circuitos turísticos
Etiquetas: incêndioPedrógão Grandereconstrução
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