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Home Viver

Batalha. Obras revelam novas estórias preservadas nas paredes do Mosteiro

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Julho 25, 2023
em Viver
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Batalha. Obras revelam novas estórias preservadas nas paredes do Mosteiro
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A Igreja de Santa Maria da Vitória é a mais alta de Portugal, assinala o director do Mosteiro da Batalha, Joaquim Ruivo. Não se sabe, com rigor, há quanto tempo ninguém subia ao nível do tecto, a 32 metros de altura, o equivalente a um prédio de 10 andares. Talvez 20 anos. Nas últimas semanas, os corpos voltaram a aproximar-se do céu. Andaimes colocados nos primeiros dois tramos, junto à Capela do Fundador, para obras, permitem escalar até ao topo da nave central. E as observações mais recentes revelaram dados desconhecidos até à data, provavelmente esquecidos, que são novidade para todos os que, hoje, mais estudam e melhor conhecem o conjunto classificado pela Unesco, há 40 anos, como Património da Humanidade.

“Às vezes, perdemos a memória das coisas”, comenta Joaquim Ruivo. “O que é que notámos? As nervuras nestes tramos, que saem das chaves da abóbada, estão pintadas, em determinada extensão, o que é muito interessante”. A informação não se encontra documentada, segundo o responsável pela gestão do monumento, embora se soubesse que “há vestígios de pintura nos tectos da Capela-mor da Igreja”. Agora que é outra vez possível apreciar o cume da nave central mais de perto, pelo menos, nos tramos mais próximos do pórtico de entrada do Mosteiro da Batalha, as manchas avermelhadas e os motivos decorativos de cor escura atraem o olhar. Falta o estudo do que acaba de ser redescoberto. “Um trabalho que temos de fazer a seguir”, antecipa o director. Para já, prosseguem as acções de conservação e restauro. Visam “tapar juntas”, “consolidar elementos pétreos” e “colocar redes” para proteger os visitantes.

[LER_MAIS]

Um novo grafito

Centenas de anos após o início da empreitada, no século XIV, o Mosteiro da Batalha continua a contar histórias e a falar tanto com investigadores como com turistas.

Nos últimos meses, as intervenções de conservação, restauro e limpeza no Claustro de D. Afonso V (já concluída) e no Claustro de D. João I, o chamado Claustro Real, que vai prolongar-se por mais algumas semanas, colocaram em destaque os grafitos inscritos nas paredes do monumento. Apresentam-se com renovado esplendor e clareza e há um que, para todos os efeitos, é um achado, porque tornou a ser visível.

“O grafito que foi descoberto com a limpeza é uma grua, que é um elemento, para mim, excepcional”, realça Joaquim Ruivo. “No contexto geral das representações de máquinas de construção, é um grafito que tem de ser dado a conhecer”. E conclui: “O que está aqui pode ser a representação de uma máquina utilizada na construção do Mosteiro e que no fundo é muito similar a outras representações de máquinas por essa Europa fora”.

Também este ano, o investigador Alfredo Pinheiro Marques identificou o rei D. Manuel I (1469-1521) num grafito nas Capelas Imperfeitas, apontando as feições, o cabelo, a boina e respectiva joia, presentes noutra iconografia do monarca.

“A hipótese que pode ser posta é de que quem o tenha feito não seja um pedreiro normal das obras e, sim, algum mestre ou de cantaria ou de vidraçaria”, declarou, em Abril, à agência Lusa, notando que o grafito “está a cerca de dois metros e meio de altura”, pelo que “não é muito acessível” e “passou despercebido”.

De acordo com Alfredo Pinheiro Marques, “tratar-se-á de um esboço a carvão que impregnou de tal maneira na pedra que sobreviveu”.

Volvidos séculos, os grafitos do Mosteiro da Batalha – assinaturas, frases, caricaturas, embarcações, animais, jogos, entre diversos temas – persistem. E iluminam a vivência de pedreiros, vidraceiros e outros homens que, nos séculos XIV, XV e XVI, contribuíram para a construção do edifício.

Azulejos perdidos

Noutra descoberta recente, foram recuperados azulejos do século XVII que pertenceram a frontais de altar na Sala do Capítulo. E que estavam, na prática, esquecidos, junto com outros materiais cerâmicos de revestimento, numa divisão desactivada do espaço afecto aos militares que, no Mosteiro da Batalha, asseguram a guarda de honra ao Soldado Desconhecido. Sujeitos a estudo nos últimos meses, num trabalho de investigação e tratamento que coube a Inês Rodrigues, orientada por Lídia Catarino e Pedro Redol, a pesquisa e interpretação decorreu no âmbito de um estágio para conclusão do curso de mestrado em Património Cultural e Museologia – Conservação e Reabilitação, da Universidade de Coimbra.

“Do século XVII nós conhecemos praticamente nada”, sinaliza o conservador Pedro Redol, que dirige o Centro de Informação e Documentação do Mosteiro da Batalha. Daí, também, a importância do achado. Na Sala do Capítulo existiram três frontais de altar, cada frontal com três painéis, totalizando nove painéis. “E nós encontrámos azulejos de todos esses painéis”. Com motivos de aves e ramagens inspirados em tecidos vindos da Índia cruzados com elementos da cultura cristã.

Apesar de serem “fragmentos”, têm “interesse arqueológico”, nota Pedro Redol. Vêm “acrescentar conhecimento” e contribuir para “uma imagem mais real do que foi o Mosteiro da Batalha”, conjunto monumental que recebeu “um acumular sucessivo” de soluções artísticas, ao longos dos tempos. E, que, ainda hoje, surpreende os investigadores.

Etiquetas: azulejosBatalhaculturaestóriasgrafitoigrejaJoaquim Ruivomosteiro da batalhaobrasparedespinturasretratotecto
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