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Benditas bênçãos que nos acompanham!

Abílio Lisboa, consultor, ex-padre por Abílio Lisboa, consultor, ex-padre
Fevereiro 22, 2024
em Opinião
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O Papa Francisco e as suas bênçãos darão, certamente, para qualquer especialista na matéria, matéria mais que suficiente para profundas e largas reflexões. Para não falar de teses e considerações. Não sendo o caso de quem escreve estas palavras, fica o exercício de quem, diante do fenómeno, se questiona sobre o que está a acontecer quando os movimentos se unem na procura dessa “força” única e especial que vem do alto ministrada por ministro de denominada importância e referência, ou de outros quaisquer menos cotados mas, igualmente, ministros reconhecidos.

Em plenas Jornadas Mundiais da Juventude a acontecerem nas nossas ruas, sobretudo naquelas em que o Papa passaria, muitas foram as imagens que nos devolveram as pessoas e a espera para conseguir “aquela bênção”, nomeadamente, de bebés e crianças. Como se o gesto do Papa tivesse a garantia de um seguro de vida contra qualquer tipo de ventos e marés.

Mais recentemente, a bênção de pessoas do mesmo sexo e da sua relação, em contexto não litúrgico, trouxe de novo o elã que as bênçãos parecem ter. Garantia de aprovação e garantia de força e proteção divinas.

Recordo o tempo, pecador me confesso, em que às bênçãos dos finalistas em Leiria se juntou a “Bênção dos Caloiros” e retomo, desse então, a explicação que acompanhava a palavra e o conceito “bênção”. Mais do que a garantia de uma força divina que nos chega do céu aos trambolhões e nos garante o êxito num curso, é a afirmação por parte de quem a recebe da disponibilidade para viver, cada dia e momento, na perspectiva inspiradora que só a relação com Deus traz: fazendo o que é suposto fazer. No caso, estudar com empenho e dignidade.

Sabemos, neste canto à beira-mar plantado, que a nossa vivência destas lides está, tantas vezes, carregada das mais básicas das superstições. O que leva tantos a procurar as bênçãos como se de milagres garantidos se tratassem. Parece que assim não é.

O exercício da fé com responsabilidade traz, afinal, um trabalho árduo de “mãos e de voz”. De compromisso na transformação da realidade em que estejamos embrenhados, inspirados na Palavra maior que se acredita ser do Deus que, ao longo da história, fez questão de Se comunicar e de Se ir revelando a uma humanidade em processo de descoberta, também.

Razões mais que suficientes para tomarmos as bênçãos com as devidas precauções. Antes de mais, são agradecimento pela vida que nos é dada viver. Em segundo, a celebração da certeza de que há um Deus que assiste ao nosso crescimento com e na expectativa do melhor dos desempenhos. Por fim, ao compromisso, nosso, para que toda esta corrente relacional não se perca em momentos de euforia mas seja uma tarefa constante que trabalha o nosso aperfeiçoamento, num contínuo e eficiente processo de descoberta e transformação.

Assim sendo, reconheço um estremecimento sempre que as bênçãos saem à rua coladas a objectos como pastas, mochilas, carros, capacetes, bicicletas, motas, etc… A bênção é para as pessoas. Pessoas que, cientes do seu papel e responsabilidade, têm nas mãos a construção de uma sociedade melhor. Parece, também, que o baptismo, que une e referencia uma grande parte dos que se identificam com Jesus, é causa maior desta responsabilidade. Pelo que, menos (ou mais) bênçãos e, talvez, mais pessoas comprometidas! 

Etiquetas: Abílio LisboabênçãocaloiroscatólicocrençaféigrejajornadaLeiriaopiniãopaparegião de Leiriareligiãovivências
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