A direcção dos Bombeiros Voluntários do Juncal recusou assinar o protocolo de colaboração com o Município de Porto de Mós, por discordar do valor do apoio atribuído à corporação, que, este ano, totaliza 33.527 euros.
Segundo o presidente da direcção, Carlos Rosário, trata-se da verba “mais baixa dos últimos anos” e reflecte “erros de cálculo”, que, alega, já tinham sido registados em anos anteriores. “Houve a promessa de rectificação”, referiu Carlos Rosário, na última reunião de câmara, onde revelou que a direcção devolveu o protocolo sem o assinar.
Em resposta, o vice-presidente da câmara, Eduardo Amaral, explicou que os valores são calculados com base em critérios objectivos, como as ocorrências, um dado facultado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, número de operacionais e de viaturas, população servida e área de abrangência.
“Queremos ser justos e pagar a actividade que cada corporação desenvolve”, alegou o autarca, que expressou a disponibilidade do executivo para reunir com a direcção dos bombeiros do Juncal. “Se houve erros, corrigem- -se”, prometeu.