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Home Opinião

Bons e maus exemplos

Raquel de Sousa Silva, directora adjunta por Raquel de Sousa Silva, directora adjunta
Julho 23, 2020
em Opinião
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Com cinco anos de actividade, o Cetemares, centro de investigação na área do mar do Politécnico de Leiria, é hoje referência incontornável quando se fala de investigação com o objectivo de criar valor para a comunidade.

Do mar para sociedade é, aliás, o lema do Cetemares, que em cinco anos já captou quase dez milhões de euros de investimento, tem perto de 50 projectos desenvolvidos, seis patentes registadas, cerca de 200 publicações científicas em revistas internacionais e mais de 80 parcerias com empresas nacionais e estrangeiras.

Sem dúvida um bom exemplo de que a região se pode orgulhar. Mas como não há bela sem senão, nesta edição damos também conta de situações que são precisamente o contrário. Mais de três anos passados sobre o incêndio de Pedrógão Grande, ainda há quem viva em alojamento emprestado, porque a reconstrução das casas não está concluída.

Processos que se arrastam, para desespero daqueles que viram uma vida ser consumida pelas chamas naquele dia trágico e que aquilo que mais desejam é poder recomeçar numa habitação condigna. Estas linhas deveriam chegar ao leitor na quinta-feira, dia 23, mas quem recebe o jornal por correio pode não as ver antes de segunda-feira, na melhor das hipóteses.

É que no centro de distribuição dos CTT da Cova das Faias, em Leiria, há milhares de correspondências retidas e atrasadas.

Acumulam-se os jornais, os vales de reforma, contas de água, luz e telefone, que não podem ser distribuídos aos seus destinatários porque não há meios humanos, garante o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações, que diz que os funcionários se vêem obrigados a prestar um mau serviço.

Esta semana estiveram em greve duas horas por dia, em protesto contra a “falta de respeito da administração para com os trabalhadores”. Quem recebe regularmente correio já percebeu certamente que se passam dias seguidos, ou mesmo semanas, sem que chegue correspondência. Há zonas do distrito de Leiria que chegam a estar duas e três semanas sem distribuição, e nem o correio prioritário é garantido, admite o sindicato.

Para a imprensa, o não cumprimento dos prazos de distribuição é um forte constrangimento, que não consegue controlar por mais que reclame.

A situação asfixia a vida dos títulos e ameaça a sua existência. O Governo devia pôr mão nisto, com urgência, mas tem assobiado para o lado.

“Hoje aqui, amanhã ali. Vá para onde for. A nossa entrega é total”. É este o mote da campanha lançada para promover a notoriedade do serviço ‘reencaminhar para outra morada’. Tudo certo. É preciso é que, seja em que morada for, o correio chegue a tempo e horas.

Quem é que assume os custos se um cidadão não puder atempadamente pagar uma coima ou resolver um assunto importante porque não recebeu a respectiva correspondência? Os Correios não serão certamente. Mas se calhar podiam.

Segundo informação da própria empresa, no final do ano passado os resultados líquidos foram de 29,2 milhões de euros.

Etiquetas: correioseditoriagreveparalisaçãoraquel de sousa silvaserviços
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