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Home Sociedade

Brisas do Liz: uma marca registada pela Ponto Rebuçado

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Agosto 29, 2019
em Sociedade
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Brisas do Liz: uma marca registada pela Ponto Rebuçado
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Não há certezas quanto à origem das Brisas do Liz. Sabe-se que ganharam fama com a abertura do Café Colonial, através de duas amigas que se instalaram em Leiria vindas de Angola.

A sua história poderá estar ligada a um convento no Alentejo, mas até ao momento ninguém conseguiu comprovar o nascimento da receita das Brisas do Liz, um dos doces regionais que está na corrida por um lugar na final do concurso 7 Maravilhas Doces.

Certo é que a marca está registada e pertence a Susana Arede, proprietária da Ponto Rebuçado Doçaria, empresa familiar que se dedica ao fabrico de pastelaria. “Não quero impedir ninguém de fabricar as brisas, nem quero ficar com a marca para mim. O meu objectivo é garantir uniformização ao produto e que a confecção não seja desvirtuada”, explica Susana Arede, que espera que as Brisas do Liz sejam uma das 7 Maravilhas Doces.

“Quando abriu a loja Brisas perguntaram- me se me opunha. Claro que não. Sozinha não chego a lado nenhum. Só pretendo tornar as Brisas do Liz no bolo da cidade com algum critério”, reforçou.

Para esta pasteleira, Leiria tem de avançar com o processo de Identidade Geograficamente Protegida das Brisas do Liz. “É uma forma de dar qualidade ao produto. Não podemos ter doces maiores, mais pequenos, mais amarelos, mais escuros, com amêndoa triturada, com farinha de amêndoa…”

A ideia de registar um produto que já existia surgiu depois do hipermercado Continente ter contactado Susana Arede para ser fornecedora de Brisas do Liz. “De repente vi-me com cinco mil caixas à frente, com a impressão do nome e pensei: ‘e se de repente vier alguém e registar o nome, o que faço com isto?’”, revela.

Avançou com o processo e, após toda a burocracia, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial fixou o registo em seu nome, em 2013. Susana Arede explica que optou por inscrever Liz com a letra ‘z’ para “conferir antiguidade ao nome”. “Era assim que se escrevia antigamente e como o doce já é bastante antigo…”

“Nunca houve grande interesse pelas Brisas do Liz. Só me lembro de um grande destaque quando diversas pastelarias da cidade se organizaram num evento com vista à inscrição das Brisas do Liz no World Guinness Book of Records, em 2001.”

Aliás, Susana Arede revela que no ano passado a Câmara reuniu vários pasteleiros para os desafiar a criarem o ‘pastel de Leiria’, como um doce que identificasse a cidade. “Como surgiu o concurso das 7 Maravilhas e o doce ainda não existia, apostou-se nas brisas. A autarquia pediu-me para ceder a marca para publicidade e marketing, o que fiz gratuitamente até Outubro.”

A empresária não recebeu qualquer contrapartida em troca. O kit de marketing que lhe seria oferecido não se aplicava ao seu negócio, por ser uma fábrica. “Não fazia sentido darem-me camisolas e panfletos, porque não tenho um espaço aberto ao público. Mas esperava que me pudessem compensar de alguma forma. Infelizmente, nunca chegou proposta adequada à minha realidade”, lamenta.

Oriunda de uma família de doceiros, a empresária passou a dedicar- -se à pastelaria quando ficou desempregado. Criou um pequeno espaço de fabrico próprio no Vale do Horto, em Azoia, Leiria, e além das brisas confecciona outros bolos. Brisas do Liz concorrem à final Leiria vai ter os olhos postos em Ferreira do Zêzere no próximo sábado, dia 31.

NÚMERO
31

No próximo sábado, dia 31 de Agosto, terão lugar as meias-finais do concurso 7 Maravilhas
Doces de Portugal
. Para que as Brisas do Liz sejam finalistas é preciso que o maior número de pessoas ligue para o número 760 107 009 (custo da chamada 0,60€+IVA)

É nesta localidade, a partir das 21 horas, que começa a segunda meia- -final das 7 Maravilhas Doces e as Brisas do Liz concorrem com Boleima de Portalegre, Bons Maridos, Filhós de Cabrela, Folar de Olhão, Ovos Moles de Aveiro, Palha de Abrantes, Pastel de Nata, Pastel de Tentúgal, Porquinho Doce, Pudim de Nozes do Convento de Jesus de Setúbal, Queijadas, Sardinha Doce de Trancoso e Tigelada de Proença-a-Nova por um lugar na final.

O doce tradicional de Leiria, com base numa receita onde os ovos, o açúcar e a amêndoa são reis, é uma das iguarias apreciada por quem visita a região.

Aliás, é usual a oferta de uma ‘caixinha’ de brisas nos eventos oficiais e é o presente que os estudantes de fora que chegam a Leiria gostam de levar nas visitas a casa. Mas afinal como surgiram as brisas? Os relatos dividem-se.

Se há quem refira que a origem poderá estar nas monjas [LER_MAIS]  do Convento de Santa Ana, há testemunhos que garantem que o doce foi trazido de África por duas amigas, mais precisamente de Angola, onde nasceu uma grande amizade entre Maria do Céu Lopes e Georgina Santos no início do século XX.

E terá sido pelas mãos desta última que as famosas Brisas do Lis (agora escritas com Z) nasceram. De Angola para Leiria Quando estas duas mulheres regressaram a Portugal e se fixaram em Leiria, os respectivos maridos terão fundado o Café Colonial.

Como forma de promover o espaço, as famílias iniciaram o fabrico do doce, inicialmente apelidado por Beijinhos do Lis. A informação foi passada por Maria Gabriela Lopes Bernardo Paula, filha de Maria do Céu, que deixou o seu testemunho para memória futura, num relato oral no Lar Nossa Senhora da Encarnação, em Leiria, obtido por Mário Jorge Marques Sobreira e cedido ao JORNAL DE LEIRIA pela Sistema 4, responsável pela página das Brisas do Liz.

Segundo Maria Gabriela, “sentindo a necessidade de apresentar uma especialidade aos seus clientes, foi iniciado o fabrico de um doce a que deram o nome de Beijinhos do Liz”. “A receita nada tem a ver com o antigo Convento de Santa Ana”, pois seria de Georgina Santos, “que já tinha o costume de produzir esse mesmo doce em Angola”.

O nome Beijinhos do Lis terá dado origem a um conjunto de piadas dos clientes, “que terão passado a pedir um beijinho ao balcão”.

Os proprietários do café terão então alterado o nome para Brisas do Lis. Havia ainda o hábito dos clientes pedirem Brisas Velhas, porque gostariam do doce com alguns dias de confecção, “pois estas apresentariam uma consistência mais firme”.

A herdeira, entretanto falecida, relata que desconhece a origem da receita original, colocando a possibilidade de existir uma ligação ao Alentejo, uma vez que Georgina Santos poderá ter sido educada num convento na referida região.

No relato de Maria Gabriela, obtido em 2013, é salientado que as brisas originais são feitas com amêndoa e não com coco, ingrediente também utilizado em algumas receitas.

A qualidade do doce ganhou adeptos e rapidamente outras pastelarias da cidade começaram a produzi-lo, embora algumas das receitas sofressem algumas adaptações, até porque a original permanece um segredo bem guardado.

No entanto, a base manteve- se: gemas, açúcar e amêndoa.

 

Curiosidades

Rui Patrício, o padrinho
O guarda-redes Rui Patrício, natural de Leiria, aceitou ser o padrinho das Brisas do Lis no concurso para melhor doce do País.

Prémio Inovação Sobremesas
Numa organização conjunta da Câmara Municipal de Leiria, a ACILIS e a Escola Profissional de Leiria, decorre até dia 10 de Outubro o concurso Prémio Inovação Sobremesas – BRISAS DO LIZ, que visa premiar três sobremesas originais que integrem o doce na sua confecção, e que possam ser incluídas nas ementas dos restaurantes participantes.

 

Etiquetas: 7 maravilhas docesBrisas do Lizconcursodocepastelariasociedade
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