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Home Sociedade

Bruno Monteiro: “Já aconteceu ter um almoço de domingo para um casal de amigos e começar a cozinhar na sexta feira”

Redacção por Redacção
Setembro 18, 2016
em Sociedade
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Bruno Monteiro: “Já aconteceu ter um almoço de domingo para um casal de amigos e começar a cozinhar na sexta feira”
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Diz-me o que comes, dir-te-ei quem és?
Sou um Hannibal Lecter com amnésia… Não sei bem o que me apetece!?

Preferia um ano de vegetarianismo ou um ano de prisão domiciliária sem internet?
Ambos desembocariam na minha transformação num serial killer…

Nunca mais comer gelados da Santini ou nunca mais provar morcela de arroz?
Nunca mais comer gelado da Santini de morcela de arroz.

Ninguém melhor do que um nativo de Freixo de Espada à Cinta para confirmar ou desmentir: de Espanha, nem bom vento, nem bom casamento?
Na zona raiana a relação entre Portugal e Espanha é como a de um velho casal: a mulher ganha progressivamente surdez para os sons graves e o homem para os agudos.

Aprendeu a nadar no rio Douro ou os pais tinham piscina em casa?
Piscina em casa… no way! O rio Douro e as suas arribas são os elementos telúricos que consubstanciam a região. Em Freixo ninguém é transmontano, somos todos alto durienses.

Uma criança que nasce no Alto Douro sonha com quê?
Não faço a mais pálida ideia, talvez sonhe com morcela de arroz! Não sei… Mas uma criança que nasceu há quarenta anos no Alto Douro tem uma relação forte com a terra, com o tempo e com os amigos, a vida é comandada pela sazonalidade, nadar no rio e andar no campo a roubar fruta na primavera e verão e, no outono e inverno, o Magusto, a matança e o frio ensurdecedor. Uma criança tem muitas horas de leitura e de estudo porque um dia tem de se preparar para partir e não pode falhar… os sonhos oscilam entre um temor e uma ansiedade latentes. Um dia essa criança vai crescer e vai-se rever no Amarcord de Fellini, no Cinema Paradiso de Tornatore, no Ladrões de Bicicletas do Sica ou mesmo na primeira parte do Era Uma Vez Na América de Sérgio Leone.

E como é que Leiria aparece?
Amigos de universidade, férias… Pensei… esta terra fica perto de tudo, tem mar. Quando for grande quero viver aqui.

Responda com honestidade ou como puder: que impressão lhe causou a cidade de Leiria nos primeiros dias por cá?
Que não se sabia vender. Praias brutais, imenso património, e o maior fenómeno de culto Mariano do mundo. No entanto, uma cidade por descobrir.

A invenção das tapas chega para justificar a existência de Castela?
“Irse de tapas” é um modo de vida. É um lado de Espanha que eu admiro. A refeição como um momento de partilha e de diversão.

Que expressão melhor o define: bom garfo, gourmet ou mestre de culinária?
Detesto o termo “gourmet”, estou longe de ser um mestre. Portanto…

Alguma vez saiu de um restaurante a ver estrelas?
Sim, do Arzak em San Sebastian, na altura o oitavo melhor restaurante do mundo com 3 estrelas Michelin. Um jantar de cinco horas, completamente alucinante. Espumas comestíveis, esferificações, azeites em pó… isto quase há dez anos. De cortar os pulsos!!! E do Elkano em Getaria, onde comi um rodovalho sem acompanhamentos, apenas com uma ligeira vinagrete. Depois surgiu o chefe de sala com a carcaça do peixe e com duas colheres. Desconstruiu o peixe. Ensinou-nos a comer. Espinhas, cartilagem, pele e bochechas. Iniciático…

Mia Couto diz que cozinhar é um modo de amar os outros.
Já aconteceu ter um almoço de domingo para um casal de amigos e começar a cozinhar na sexta feira…

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Etiquetas: Bruno Monteiroimpressão digital
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