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Home Viver

Cabaret Voltaire. Em “tempos instáveis”, a S.A. Marionetas recupera a “loucura dadaísta” para “falar de liberdade”

Cláudio Garcia por Cláudio Garcia
Junho 19, 2025
em Viver
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Cabaret Voltaire. Em “tempos instáveis”, a S.A. Marionetas recupera a “loucura dadaísta” para “falar de liberdade”
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“Uma produção arrojada”, mistura “entre choque, informação e divertimento” – e os dias que se vivem justificam-na. “É o que a companhia costuma fazer de espectáculo para espectáculo: surpreender o público com uma atitude nova e uma abordagem nova”, comenta José Gil. “O tema, o tipo de técnica, tudo diferente da última coisa que fizemos”.

Com estreia agendada para o próximo fim-de-semana no Cineteatro João d’Oliva Monteiro, em Alcobaça, Cabaret Voltaire recria o café fundado no ano de 1916 em Zurique por Hugo Ball e Emmy Hennings – “um local seguro de efervescência criativa” – e presta homenagem ao dadaísmo, que nasceu ali, mas, sobretudo, permite ao colectivo S.A. Marionetas “falar de liberdade, inovação e salvação através da arte”, em “tempos tão instáveis como os que atravessamos hoje”.

“No fundo, espremido, é um espectáculo Dada”, explica José Gil, que partilha a autoria do texto, a encenação e manipulação, a construção e figurinos dos bonecos, a sonoplastia e a construção de objectos de cena e estruturas cénicas com Natacha Pereira e Sofia Vinagre. Rico em “experimentalismos” e “bastante interactivo”. Logo, “quem vai tem de estar mesmo predisposto a participar”.

Artistas da região solidários com A Barraca

Várias estruturas artísticas e artistas de Leiria e de concelhos vizinhos engrossaram no último domingo, 15 de Junho, as concentrações que decorreram em diversas cidades, como Lisboa, Porto ou Coimbra, sob o mote “Não queremos viver no país do medo”, contra discursos e crimes de ódio, na sequência de agressões e intimidações a actores do teatro A Barraca por parte de um grupo de neonazis. Regressar ao Cabaret Voltaire com a S.A. Marionetas é uma viagem com destino a uma Europa que parece, outra vez, ganhar contornos.

“Achámos que fazia todo o sentido, com a situação política e militar que se passa, neste momento, no mundo”, diz José Gil, lembrando que o dadaísmo aparece, há mais de cem anos, também como manifesto “anti-guerra” e “anti-bandeiras nacionalistas”, ao ponto de ter em “Gadji beri bimba”, de Hugo Ball, que utiliza sons sem significado sémico previamente atribuído por qualquer idioma ou povo, o poema mais famoso. “É uma maneira de nos exprimirmos contra tudo o que está a acontecer. E eles fizeram o mesmo”.

Se os protagonistas do Cabaret Voltaire “fugiram do nazismo” e da “extrema-direita”, na actualidade, segundo José Gil, subsistem “ameaças bastante reais”. Daí a necessidade de “uma espécie de crítica social contemporânea”, em palco, com “códigos” que os espectadores “entendam agora”, noutro contexto. “O teatro serve precisamente para abanar e abrir as mentes”, aponta. “Para as pessoas perceberem o que é que se anda a passar no mundo e alertá-las para fazerem alguma coisa”.

Estreia no sábado

Cabaret Voltaire inspira-se no período da Primeira Guerra Mundial em que Hugo Ball, Emmy Hennings e outros artistas de várias proveniências se refugiaram na Suíça, país neutro no conflito. O café em Zurique tornou-se ponto de encontro da arte de vanguarda e berço do movimento Dada, um dos mais importantes da história contemporânea.

Também é o movimento Dada que “pela primeira vez dá importância à marioneta como objecto artístico”, assinala José Gil, nomeadamente, por mulheres como Hannah Höch ou Sophie Taeuber, outro motivo para a homenagem criada pelo colectivo de Alcobaça. “A loucura dadaísta”, de “quebrar com todas as regras tradicionais e fazer como artista aquilo que apetece fazer, sem obstáculos e sem filtros”, está “completamente presente” no espectáculo, que, por outro lado, tem um carácter “informativo” e “educativo”, a primeira estreia da S.A. Marionetas em três anos.

“Vai ser uma experiência para o público”, desde que entra até sair, promete José Gil. Sábado, 21 de Junho, com início às 21:30 horas. Maiores de 12 anos e bilhetes a 7,50 euros.

Castelo de Leiria: concerto pela paz com Paulo Lameiro
 
Um concerto “pela paz e pela justiça”. Com produção da Cooperativa Paulo Lameiro, A Voz Doce das Pedras tem lugar no Castelo de Leiria, no domingo, 22 de Junho, pelas 16 horas. Junta o Coro Schola no Coração e os músicos Alberto Roque, José António Lopes e Pedro Santos, sob a direcção de Paulo Lameiro. “Sentimo-nos revoltados e incrédulos com o crescendo de radicalismos e posicionamentos políticos dos que nos rodeiam e governam”, lê-se na nota de divulgação. “Talvez estejamos a chegar a um momento em que a cultura e a arte sejam mesmo o melhor e mais fecundo lugar de luta”.
Etiquetas: alcobaçaS.A. Marionetas
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