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São cada vez mais os jovens a entrar nos Alcoólicos Anónimos (AA), um facto que tem merecido a atenção da comunidade e que foi incluído nos trabalhos do XXVII Fórum Nacional de Serviço, decorrido em Fátima no último fim-de-semana.
“Temos de nos esforçar para conseguir acolher e conseguir que eles se mantenham por cá. É a melhor forma de fazer passar esta mensagem de recuperação de Alcoólicos Anónimos para um público cada vez mais jovem”. É desta forma que Carlos R., coordenador da Comissão Nacional de Informação dos Alcoólicos Anónimos (AA) pretende receber os novos membros, cada vez mais jovens, nesta comunidade.
No último fim-de-semana, a comunidade de AA reuniu-se no Steyler Fátima Hotel, onde estiveram presentes 206 membros de AA de todo o país, além daqueles que assistiram aos trabalhos do Fórum através de uma plataforma digital.
Carlos R. reconhece que, antigamente, a média de idades das pessoas que entravam nos AA rondava os 40 anos, mas agora este número está a alterar-se.
As tradições dos AA impedem os membros de “tomar posições sobre aquilo que é alheio à comunidade” e, por isso, não há dados concretos sobre as razões que levam cada vez mais jovens a reconhecer que têm o vício do álcool e a procurar ajuda, explica Carlos R..
O que interessa, no seio desta comunidade, é a vontade em “querer mudar”.
Sob o tema “Comunicar a Linguagem do Coração”, o XXVII Fórum Nacional de Serviço de AA “correu muito bem, dentro do espírito de unidade no propósito de ajudar outros alcoólicos a alcançar a sobriedade”, descreveu o responsável.
“Levar a mensagem da recuperação proposta por AA às instituições que lidam com as problemáticas resultantes do alcoolismo, tais como hospitais ou tribunais”, foi também um dos propósitos deste encontro.
