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Home Economia

Calçado feito de azeitonas e extractos de mexilhão prestes a chegar ao mercado

Daniela Franco Sousa por Daniela Franco Sousa
Abril 14, 2025
em Economia
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Calçado feito de azeitonas e extractos de mexilhão prestes a chegar ao mercado
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“Desde azeitonas a borra de café, casca de arroz ou de ovos, passando por extractos de oliveira ou de pinheiro, até mexilhões ou repiso de tomate, uma nova linha de produtos, no âmbito do projecto BioShoes4All, está a ser ultimada e pronta para chegar ao mercado”, anuncia a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos Pele e seus Sucedaneos (Apiccaps).

“Envolvemos empresas representativas de toda a cadeia”, destaca Maria José Ferreira, “todas orientadas para concretizar uma mudança radical ao nível da sustentabilidade dos materiais, produtos químicos, processos de fabrico, modelos de negócio e produtos finais de calçado e marroquinaria”, nota a coordenadora do projecto.

Maria José Ferreira explica que “os novos produtos são criados e refinados com base em estudos para medir e reduzir a sua pegada ambiental e de carbono e actuar ao nível do desenvolvimento e selecção dos materiais e processos”. Tratam-se, no essencial, “de produtos leves, apelativos, mas com poucos materiais diferentes para potenciar a sua produção ágil e reciclagem. Os materiais e produtos integram subprodutos da alimentação humana ou animal incluindo de arroz, cereais, caroço de azeitona, castanha, casca de mexilhão, podas de videira, algas, entre outros, que reforçam ou materializam novos materiais, palmilhas, reforços ou solas. Valorizam resíduos das indústrias agroflorestais nacionais como sejam extractos de casca de pinheiro, café ou oliveira para curtir peles. Reciclam resíduos de produção de couro, componentes e calçado para fazer novos couros, componentes, incluindo testeiras, contrafortes, solas e calçado”.

O projecto BioShoes4All envolve 70 parceiros, entre os quais 20 entidades de investigação e desenvolvimento e 50 empresas e pressupõe um investimento de 62 milhões de euros a concretizar até ao final de 2025, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência. Entre os parceiros conta-se a Dreamplas (empresa da Marinha Grande, especializada em soluções de engenharia e processamento de plástico); a Tecmacal, empresa sediada em São João da Madeira, com sucursais em Felgueiras e na Benedita, no concelho de Alcobaça (que se dedica à venda de máquinas para o sector do calçado); a LCR- Luz Costa & Rodrigues, de Leiria (focada na transformação de polímeros); também o Instituto Politécnico de Leiria.

“Estamos a trabalhar no desenvolvimento de um molde para um estudo de caso de um tipo de calçado. O estudo de caso servirá para comparar diferentes tecnologias de fabrico”, adianta Maria João Almeida, sócia-gerente da Dreamplas.

João Matias, coordena o projecto BioShoes4All no Politécnico de Leiria. “Estamos envolvidos em vários pilares, uns de estudo e outros práticos. Estamos a desenvolver biopolímeros e componentes. O que fizemos foi incorporação de biomateriais para integrar no calçado. A empresa LCR já está a vender bioplasticizantes. O que fizemos foi testar essa incorporação também em vários ciclos de reciclagem no sentido de obter uma economia circular. Estamos a fazer injecção com agentes expansores e queremos atingir diferentes densidades com um só material, para facilitar a reciclagem do calçado em fim de vida”.

Neste projecto, o Politécnico de Leiria está também a trabalhar no eco-design e na marroquinaria. “Estamos a testar a possibilidade de produzir calçado por fabrico aditivo. É algo que já é feito, mas que gera normalmente produtos muito caros, modelos exclusivos, e nós pretendemos massificar. E também pensamos em produtos híbridos, de fabrico aditivo e de moldação por injecção. E sempre com análises dos resultados, com o objectivo de ter uma economia circular”, conclui. 

Exportações
Crescimento a bom ritmo
“Depois de um crescimento das exportações de 14% no último trimestre do ano, e num clima de profunda incerteza, no início de 2025 as vendas do sector do calçado ao exterior voltaram a revelar uma tendência positiva: de acordo com dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), Portugal exportou, em Janeiro, 7 milhões de pares de calçado, no valor de 161 milhões de euros, o que representa um crescimento de 8,2% face ao mesmo mês do ano anterior”, salienta a APICCAPS.
De acordo com o boletim trimestral de conjuntura, editado pela associação do sector com a Universidade Católica do Porto, relativo ao último trimestre de 2024, a avaliação que as empresas portuguesas da indústria de calçado faziam da conjuntura era “consideravelmente melhor do que no período homólogo do ano anterior, indiciando uma melhoria da conjuntura”. Já para o início de 2025, “quase metade das empresas (47%) acreditam que o estado dos negócios será satisfatório, sendo que um quarto prevê mesmo que será bom”.
Etiquetas: BioShoes4Allcalçadosustentável
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