PUBLICIDADE
Cerca de 500 famílias estão em lista de espera no Município de Leiria para a atribuição de uma habitação social. Os 109 fogos que a autarquia dispõe são “insuficientes para dar resposta a todas as solicitações”, admitiu a vereadora Ana Valentim, na última reunião de Assembleia Municipal, que aprovou a proposta de regulamento do programa de comparticipação ao arrendamento do município de Leiria, que irá comparticipar com 40% do valor da renda estipulada.
“Nos últimos anos tem-se verificado um acréscimo nos pedidos de habitação social decorrente do contexto de crise sócio-económica que o País tem vivido, traduzindo-se esse aumento em 20% de pedidos por ano”, acrescentou a autarca, salientando que a Câmara pretende que este programa “seja o complemento à habitação social, sendo uma ajuda às famílias com menores recursos”.
Actualmente, os munícipes que usufruem da habitação social pagam uma renda que varia entre 4.85 e 279.18 euros, “sendo que o valor de renda a estipular é condicionado pelos rendimentos e número de elementos que integram o agregado familiar”.
Ana Valentim admite que das 500 famílias que se encontram em lista de espera “existe a estimativa de que metade reúna as condições para garantir o apoio do arrendamento”. Os números exactos ainda não são conhecidos, uma vez que para atribuição deste subsídio os agregados familiares terão de se candidatar, mediante alguns critérios, nomeadamente que um dos elementos seja detentor de um rendimento mensal fixo, uma vez que terá de assumir parte da renda.
Leia mais na edição impressa ou torne-se assinante para aceder à versão digital integral deste artigo.
