O Município de Ourém fechou as contas de 2023 com um resultado positivo de 3,1 milhões de euros (ME), “o maior de sempre”, frisa o presidente da câmara. Luís Albuquerque destaca ainda o “elevado volume de investimento” municipal, que totalizou 17,9 ME, incluindo 1,6 ME concretizado através de protocolos com IPSS e associações.
“É um dos maiores investimentos registados pelo munícipio nos últimos anos”, afirmou o autarca no final da reunião de câmara, realçando ainda o grau de execução orçamental, que rondou os 80%.
Segundo o autarca, os resultados apresentados evidenciam “contas saudáveis, que demonstram que o município continua a gozar de uma boa saúde financeira”. Para Luís Albuqueres, a saúde financeira do municípo reflecte-se também no limete de envidamente, que ronda os 39,4 milhões, bem acima da dívid registada no final de 2023, que totalizava 7,2 milhões de euros.
Já a vereadora do PS, que se absteve, alegou que, se “a câmara tem contas equilibradas, desafogadas e sem pressões financeiras”, é também porque “herdou” essa situação e porque recebeu “uma carteira planeada de investimentos com fácil acesso a fundos de financiamento”.
A socialista Cília Seixo criticou ainda a estratégia seguida, defendendo que “existem condições económicas e orçamentais” para aliviar a carga fiscal aos ourienses que, no ano passado, “pagaram 12,5 M€ em impostos, o valor mais alto de sempre”.
“Os oureenses foram duramente castigados em 2023, quando havia condições económicas e orçamentais para os aliviar da carga fiscal”, afirmou a vereadora do PS, recordando as propostas apresentadas pela bancada socialista, em sede de orçamento, para “a título excecional, o alívio na participação do IRS
dos oureenses, e a redução da taxa do IMI”, que não foram aceites pela maioria.