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A artista plástica Ana Prates dá o seu contributo, hoje, ao projecto 54” – cinquenta e quatro minutos, lembrando que “as mesmas mãos que constroem a teia da violência, são as mãos que a podem destruir. E as mãos somos nós”.
A iniciativa 54′ parte das conclusões de um estudo que revela que “54 minutos” é o tempo livre que cada mulher tem para si durante as 24 horas de um dia.
Este e outros dados podem ser lidos em As mulheres em Portugal, hoje, publicação editada pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Durante todos os 54 dias de duração da campanha, serão apresentados novos filmes, à velocidade de um a cada 24 horas.
Ana Prates é natural de Lisboa e nasceu em 1976.
Formou-se em Engenharia de Design de Produto, no Instituto Politécnico de Leiria e também em Advanced CAD Technologies (ERASMUS), na Design School – Loughborough University, no Reino Unido, e em Design Industrial na Universidade Lusíada de Lisboa.
Tem interesse em áreas como a biomimética, tecnologias de produção e material inteligentes, assim como por trabalhar com materiais naturais e técnicas artesanais, em diferentes escalas.
Participou em algumas residências e oficinas em produção de produtos em vidro, tecelagem em junco, cestaria em vime, designer in residence (Fablab), construção em cana, construção natural, entre outras. T
rabalhou como designer e gestora de projetos e também como investigadora em desenvolvimento de produto. Fez curadoria, organização, construção e produção de eventos. Atualmente desenvolve os seus próprios projetos, com a marca de produtos com aglomerado de cortiça SOBRO, um projeto de residências e turismo criativo, e integra o Colectivo Til em Leiria.
https://www.sobro.pt/
www.facebook.com/colectivotil/
“O 54” tem como objectivos principais promover a minimização e eliminação de comportamentos violentos e de representações e estereótipos subjacentes à violência contra as mulheres e promover mudanças de atitudes e comportamentos com vista à valorização do respeito e igualdade”, explica Catarina Dias, secretária da Junta de Marrazes e responsável pelo projecto, que tem o apoio do Município de Leiria.
A campanha é o resultado de um desafio lançado a 54 pessoas, colectivos e instituições do campo artístico, maioritariamente, da área de abrangência da Rede Cultura 2027, da intervenção social e outros de destaque e relevo na comunidade.
