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Home Sociedade

Caranguejos podem ter dado os primeiros passos em Porto de Mós

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Dezembro 8, 2018
em Sociedade
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Caranguejos podem ter dado os primeiros passos em Porto de Mós
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Os caranguejos podem ter dados os seus primeiros passos na região. É nesse sentido que aponta a investigação que tem vindo a ser feita ao Sítio Paleontológico do Cabeço da Ladeira, a Praia Jurássica de São Bento, em Porto de Mós, cuja descoberta foi tornada pública há cinco anos.

Além da identificação de “mais de 100 exemplares” de equinodermes (estrelas-do-mar, ouriços-do-mar e crinóides), os trabalhos já permitiram determinar duas formas de comportamento novos para a ciência:Krinodromos bentu, para a locomoção de um lírio-do-mar, e Laterigradus lusitanica, que mostra a “típica locomoção de caranguejos, que “ainda não eram conhecidos no Jurássico”. Uma descoberta que, segundo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), “pode indicar que este grupo de animais terá dado os seus primeiros passos nesta região”.

Mas há outros resultados “promissores” trazidos pela investigação ao sítio do Cabeço da Ladeira, como “os primeiros registos para esta idade, no registo fóssil de Portugal, de algumas espécies de moluscos bivalves”.

Em aberto, está também a descoberta de uma nova espécie de ouriço-do-mar, “do género Heterocidaris”, “ainda a ser confirmada”, informa o ICNF, que tutela aquele sítio e que se refere ao Cabeço da Ladeira como uma “jazida notável pela diversidade e qualidade da preservação dos fósseis”.

Segundo o ICNF, até ao momento, a investigação já contabiliza “15 espécies de equinodermes, 19 de moluscos e 18 de iconoespécies de marcas de comportamento animal, entre outros grupos representados”.

Também o registo icnológico – traços e rastros do comportamento dos organismos – “é muito rico”, com “numerosos” vestígios de “trilhos de locomoção, pistas de alimentação, galerias de habitação e nutrição, entre outros, fornecendo pistas para o conhecimento de todo o paleo-ecossistema que ali se estabeleceu (…) há cerca de 169 Milhões de anos”.

A descoberta da Praia Jurássica de Porto de Mós foi tornada pública em Dezembro de 2013, durante uma sessão da Assembleia Municipal, por António José Teixeira, então deputado do PS.

No entanto, o achado tinha ocorrido uma década antes, num momento em que no local estava ainda concessionado como pedreira, quando foram encontrados os primeiros fósseis durante uma visita de rotina de técnicos do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros.

 [LER_MAIS] Após a divulgação do achado, começaram a ser estudadas formas de valorização do espaço e dos fósseis, entretanto removidos e que se encontram depositados no Museu Geológico do Laboratório de Nacional de Energia e Geologia (LNEG), em Lisboa.

Com a questão da valorização ainda em análise (ver texto ao lado), os trabalhos têm-se centrado na investigação, “quer ao nível da inventariação do património geológico, fundamentalmente paleontológico, quer do ponto de vista da conservação”, a cargo de uma equipa multidisciplinar de investigadores, coordenada pelo LNEG .

Complementarmente, foram efectuados “numerosos moldes dos exemplares fósseis” e está a ser feito “um mapeamento preliminar da jazida com recurso a drone” e levantamentos “fotogramétrico de detalhe de fósseis seleccionados” e fotográfico “da jazida”.

O objectivo é proceder à “compilação em plataforma online dos registos digitais tridimensionais detalhados da jazida e dos fósseis e icnofósseis melhor conservados e com maior relevo”, que permita “a realização de análises detalhadas em gabinete e a sua divulgação ao público em geral”.

Percurso interpretativo liga jazida a outros geossítios

A par do estudo científico da jazida do Cabeço da Ladeira, está a ser delineada a estratégia de conservação e valorização deste geossítio. Segundo o presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, prevê-se a criação de um centro de interpretação no local ou na povoação de São Bento.

Além desse espaço, que funcionará como “apoio à visitação”, será desenvolvido um percurso “com painéis interpretativos”, que fará a ligação entre a Praia Jurássica e outros geossítios do Parque Natural, nomeadamente o Monumento Natural das Pegadas de Dinossauros da Serra de Aire, em Ourém, e a jazida de Vale de Meios, no concelho de Santarém.

O autarca explica que o projecto está a ser desenvolvido no âmbito da ADSAICA – Associação de Desenvolvimento das Serras de Aire e Candeeiros, e, numa primeira fase, contemplará a reabilitação e melhoria das condições de visitação do Monumento das Pegadas de Dinossauros.

Segundo o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), de futuro prosseguirá a implementação de medidas de geoconservação do sítio do Cabeço da Ladeira e da área envolvente, assim como a continuação do levantamento em 3D da jazida.

Em relação aos fósseis retirados do local em 2013, para estudo científico, que se encontram depositados no Museu Geológico do Laboratório Nacional de Engenharia Civil, o ICNF informa que, após a fase de estudos, “serão inventariados e ficarão à disposição da comunidade científica nacional e internacional, podendo vir também a ser observados pelo público em geral”.

Segundo aquele organismo, as réplicas destes fósseis, “determinantes para a identificação de novas espécies, serão disponibilizadas à comunidade local para exposições e actividades escolares”.

“Novas réplicas para substituir as originalmente colocadas na jazida, destinadas a colmatar temporariamente as lacunas criadas pela necessária remoção dos originais, encontram- se em estudo com a utilização de novos materiais e técnicas”, acrescenta aquele organismo. O ICNF adianta que irá também a avançar com a concepção de material de comunicação e divulgação deste geossítio.

Etiquetas: caranguejosjazida cabeço da ladeiraPorto de móspraia jurassica são bentosociedade
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