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Home Saúde

Carla lutou quatro anos contra um linfoma. A fé e um dador salvaram-na

Maria Anabela Silva por Maria Anabela Silva
Outubro 5, 2021
em Saúde
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Carla lutou quatro anos contra um linfoma. A fé e um dador salvaram-na
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Ainda hoje, Carla Vitorino tem bem presente o turbilhão de emoções que viveu na noite de 13 para 14 de Fevereiro de 2020. Depois de quatro anos a lutar contra um linfoma, o tão aguardado transplante de medula óssea ia acontecer – e aconteceu -, no dia seguinte.

“Senti-me a nascer de novo”, recorda Carla, num testemunho emocionado, onde as lágrimas de alegria se misturam com gargalhadas de gratidão pela oportunidade que a vida lhe deu de “renascer”, amparada na sua fé e no apoio incondicional da família.

A propósito do Dia Mundial do Dador de Medula Óssea, que se assinalou recentemente, Carla Vitorino, natural de Porto de Mós e mãe de três filhas, recorda-nos a sua longa e desgastante caminhada na luta contra o linfoma, uma doença que lhe foi diagnosticada em 2016.

Foram quatros anos de luta e de angústia, que crescia à medida que os sucessivos tratamentos se iam revelando incapazes de travar o cancro.

Após 8 meses de quimioterapia, passou para a linha de tratamento, que “implicou internamento durante uma semana, ligada 24 horas por dia a uma máquina”. Mas o cancro não cedia e continuava a evoluir.

Seguiu-se a imunoterapia, que também não resultou. “À terceira falha, o medo apoderou-se de mim. [LER_MAIS]Comecei a sentir medo de morrer”, confessa.

Nesse momento, com a vida a querer fugir-lhe, Carla agarrou-se à fé, com uma força que, até então, “nunca” tinha sentido. “Era uma católica de etiqueta, que ia à missa para cumprir o ritual, mas estava muitas vezes a pensar noutras coisas. Ao ver a vida a fugir-me, senti que Deus me tocou e me deu a oportunidade de uma verdadeira conversão”.

Fortalecida pela crença e sempre apoiada na família, Carla iniciou a quarta linha de tratamento. Os resultados começaram a aparecer e o cancro a ficar “dominado” ao ponto de o transplante poder ser realizado.

Havia agora uma nova luta a travar: encontrar um dador compatível, já que o irmão e os pais não o eram. O dador apareceu, o transplante e os exames preparatórios foram marcados. “Finalmente, tudo a correr bem”… Até que surge um novo contratempo. Uma avaria nas máquinas do hospital onde ia ser feita a recolha de medula.

“Ao fim de quatro anos, há não havia força humana que valesse. Mesmo com o apoio extraordinário da família, as forças esgotam-se. Agarrei- -me ainda mais a Deus”, conta Carla Vitorino, que teria de passar por mais sobressalto, depois de marcado o novo transplante com o mesmo dador, com a detecção de um problema na medula que iria ser doada.

Mas o grande dia chegou e a 14 de Fevereiro de 2020, o transplante realizou-se.

Em Portugal há quase 403 mil pessoas inscritas no Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão (CEDACE).

De acordo com dados do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, em 2020, “realizam-se 507 transplantes de medula, dos quais 408 autólogos (com células do próprio) e 99 alogénicos (com células de um dador relacionado ou não relacionado)”.

 

Instituto Português do Sangue e da Transplantação esclarece
 
São potenciais dadores pessoas entre os 18 e 45 anos, que tenham no mínimo 50 quilos e 1,50 metro de altura, que sejam saudáveis e nunca tenham recebido uma transfusão de sangue desde 1980. A inscrição pode ser realizada junto das brigadas móveis do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), onde se fará uma recolha de sangue. Após esse procedimento, a pessoa fica inscrita Centro Nacional de Dadores de Células de Medula Óssea, Estaminais ou de Sangue do Cordão. “Como a medula é um tecido que se regenera rapidamente, pode fazer-se mais do que uma dádiva”, explica o site do IPST. Todos os procedimentos médicos que envolvem a doação são cobertos pelo subsistema de saúde do doente, bem como as viagens e outros custos não médicos. Um potencial dador com compatibilidade com um doente que necessite de transplante de medula pode retirar-se do processo. Para se obterem células que permitam o transplante podem ser utilizados três processos: colheita a partir da medula óssea (células progenitoras colhidas do interior dos ossos da bacia), colheita feita no sangue periférico, geralmente a partir de uma veia do braço, ou através de células do cordão umbilical.
Etiquetas: cancrocarla vitorinolinfomamedula ósseatransplante
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