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Home Sociedade

Carlos Rabadão na corrida ao Instituto Politécnico de Leiria

Elisabete Cruz por Elisabete Cruz
Fevereiro 15, 2018
em Sociedade
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Carlos Rabadão na corrida ao Instituto Politécnico de Leiria
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O presidente do Conselho Técnico Científico da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Carlos Rabadão, assumiu ao JORNAL DE LEIRIA a candidatura à presidência do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria), concorrendo contra o actual vice-presidente Rui Pedrosa, que divulgou em Julho a mesma intenção.

Afirmando que o seu projecto não é um romper total com o passado, Carlos Rabadão admite que há muitas opções que não tomaria. “Não é uma continuidade, porque nunca me identifiquei com algumas decisões, não só da actual presidência como da anterior. Mas não é o romper no sentido que está tudo mal, porque não está, mas poderíamos ter feito mais e decidido de outra forma em algumas situações”, adiantou.

Carlos Rabadão garante que se fosse chamado a decidir sobre assuntos da última década, “tê-lo-ia feito de forma diversa em bastantes assuntos”, nomeadamente na área da gestão de recursos humanos, que entende que o IPLeiria “não deu a atenção devida aos problemas do seu principal activo”.

Por isso, um dos seus objectivos é “desenvolver uma gestão centrada nas pessoas e para as pessoas”, privilegiando “a transparência, a proximidade, o envolvimento e o compromisso”. O professor critica a actual gestão, considerando que tem existido “falta de decisão” e de não querer resolver alguns assuntos relacionados com as pessoas, o que “as desmotiva e as desgasta”.

O docente candidata-se “para que o IPLeiria obtenha um salto qualitativo na sua modernização, na qualidade do conhecimento transferido para o meio empresarial que nos rodeia e na sua relevância social e reconhecimento nacional e internacional”.

 [LER_MAIS] Carlos Rabadão pretende transformar a instituição “mais moderna, inclusiva e solidária, aberta à mudança e ao progresso”, baseada em “valores de qualidade do ensino e de valorização do mérito”.

A criação de um centro de excelência, uma infra-estrutura que congregue a investigação das diferentes áreas em Leiria, é um dos objectivos do seu programa. Segundo explica, este centro científico e tecnológico, irá congregar os vários conhecimentos das três escolas de Leiria e até de Caldas da Rainha. “Custa-me que a capital de distrito e a sede da nossa instituição tenha sido esquecida.”

Este modelo iria permitir “criar emprego científico e qualificado “e quem acaba por ganhar, além do Politécnico, é o tecido empresarial”.

O docente recorda que o IPLeiria submeteu duas candidaturas a parques tecnológicos, um em Peniche e outro em Óbidos. “E Leiria, que tem 75% dos estudantes? A ESTG tem um espaço, onde cada centro de investigação tem uma salinha, mas não existe um centro de investigação que consiga acolher as diversas tendências de investigação de forma a que se criem aqui sinergias. Isso é uma falha.”

O candidato lamenta ainda que nos últimos anos se tenha desinvestido na formação, nomeadamente no apetrechamento dos laboratórios e espaços de aula. “Os computadores não foram renovados com a frequência com que deveriam ter sido. O argumento é que houve cortes no financiamento, o que é verdade. Mas, se queremos manter a qualidade do nosso ensino que é um dos pilares da nossa instituição, temos de fazer opções”, sublinha. Carlos Rabadão alerta ainda para a falta de apoio à investigação.

“O Politécnico tem três unidades apoiadas pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia [FCT]: o CDRSP [Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentável do Produto], o CIIC [Centro de Investigação em Informática e Comunicações] e o CiTUR [Centro de Investigação Aplicada em Turismo]. Todos os restantes centros internos que foram avaliados em 2012 e não conseguiram garantir financiamento da FCT e os que, entretanto, foram nascendo, deveriam ter sido mais apoiados pelo IPLeiria.”

Por isso, defende que se crie “um plano para os centros que não conseguiram ter avaliação positiva” para não chegar a nova avaliação e voltar a não ter financiamento. Desenvolver plataformas informáticas para minimizar a burocracia é algo que também se propõe a fazer.

“Quem decide tem de ter em tempo real indicadores, que não existem. Não se sabe qual a carga horária dos professores, se estão a aumentar a ou diminuir, qual a produção científica de cada um ou a rentabilidade do dinheiro que está a ser investido.”

Carlos Rabadão pretende ainda “criar mais condições para os professores que querem investigar e mecanismos de incentivo”, o que poderá ficar num novo regulamento do docente. “Grande parte do que de melhor temos feito ao nível do I&D deve-se ao esforço dos professores e investigadores, muitas das vezes em sobrecarga e sacrificando a sua vida pessoal e social.”

Com o financiamento do Estado a diminuir, o candidato visa apostar na investigação para atrair mais fundos. “Se tivermos mais tempo para fazer investigação aplicada, podemos concorrer a projectos europeus, que trazem financiamento.”

Outra fonte de financiamento são os estudantes internacionais. “Mas temos de nos profissionalizar para que estes alunos sejam bem acolhidos, porque se não o forem passam a palavra a outros, que já não vêm.”

 

Manter a matriz
Trabalhar para ser universidade

“Tenho um sonho, que é transformar-nos em Universidade Politécnica de Leiria. Devemos ser universidade e devemos manter a nossa identidade muito politécnica”, assume Carlos Rabadão. O candidato à presidência do IPLeiria acredita que este é um objectivo possível de alcançar e lembra a janela de oportunidade que surgiu, sexta-feira, com o relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que prevê que os politécnicos possam dar doutoramentos. “Sentimos que para fazer investigação de mais qualidade precisamos de mais alunos de doutoramento. O que a lei diz é que para sermos universidade temos que ter programas doutorais, mas para isso precisamos de ser universidade. O que o relatório da OCDE vem dizer é que os politécnicos que têm condições para isso deveriam poder ter programas doutorais. Mas vão fazer depender isso da qualidade da investigação dos centros dos politécnicos. Aí, temo que não tenhamos feito tudo o que deveríamos.” Carlos Rabadão considera ainda que existe a ideia de que os politécnicos são um “parente pobre” e que é também uma questão de “prestígio”.

 

Etiquetas: candidatoeducaçãoeleiçõesensino superioripleiria
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